Gestão: “ Educação e Negócios – Um manancial de equívocos I.”

Kick-off: ” O alto padrão de qualificação da mão de obra exigido pelas organizações está em uma escala ascendente, colidindo com o ensino caótico praticado em quase todas as instituições de ensino mundial. É importante observarmos que a destruição de talentos começa nas instituições de ensino e posteriormente corroborada pelas empresas, que não demonstram nenhum interesse em minimizar os efeitos do entorpecimento sofrido pelos incautos alunos durante o tempo em que ficaram nas universidades.” Wolgano N. Messias.

 

Parece um absurdo afirmar que os seres humanos estão disputando trabalho com os recursos tecnológicos, porém é uma verdade inconteste, visto que estamos vivenciando o aumento progressivo do gap entre o avanço tecnológico e os parcos conhecimentos adquiridos pelos nossos alunos em todos os níveis de escolaridade, que culmina com os ensinos medíocres, além de currículos defasados, professores despreparados, métodos pedagógicos caóticos e um sistema de avaliação que somente serve para emburrecer os alunos. É com grande decepção que volto nesse assunto que já abordei em várias matérias nesse site, somados a palestras, reuniões e congressos. O mais alarmante é que governos, empresários, sociedade em geral e outros, estão inteirados dessa anomalia covarde e não fazem nada para mudar.

Este grande gap está necessitando de um debate urgente e realista, sobre as competências que os nossos indivíduos devem desenvolver para assegurar  um lugar nesse novo mundo de alta competitividade e complexidade tecnológica. O nosso método pedagógico caótico desconhece ou oculta a necessidade de caminhar para a prática do desenvolvimento de futuros profissionais com competências essências, tais como competências comportamentais e competências cognitivas. O mundo de alta competitividade está ávido por mão de obra especializada, porém no caso das nossas empresas a inércia no agir virou uma constante, pois estão gostando das medidas pontuais e inócuas de nosso governo e preferem ficar na zona de conforto. O problema é mundial, mas em nosso país é alarmante, basta analisar o nosso desempenho industrial. O final destes que estão na zona de conforto, nos já sabemos. É preciso ir á luta com pessoas competentes.

Enfim, governo, empresários e educadores, além de outros envolvidos na cadeia de produção do país, precisam sair da inércia vivida hoje e olhar para o futuro, colocando em ação uma grande estratégia que garanta que as pessoas tenham ferramentas e competências essências fundamentais, no sentido de que se enquadrem e tirem proveito desse acelerado processo tecnológico e, assim, participem do mercado de hoje e do futuro.

ROLL CALL:

“ Os líderes de negócios não param de exigir reformas educacionais. A final, independentemente de boa parte do mundo estar em crise de desemprego(e paradoxalmente), há um déficit de talentos. Em qualquer que seja  a área, recrutadores buscam, desesperados, candidatos com conhecimento científico, habilidades de comunicação e tecnológicos, e muitos graduados no ensino médio ( e até no superior ) simplesmente não têm. As escolas, que deveriam ser bancos de talentos e incubadoras do futuro para as empresas, não estão cumprindo seu papel.”

HSM MANAGEMENT

STRATEGY+BUSINESS

OVERVIEW:

No dia 16/03, publiquei um cenário onde expressei minhas preocupações com os riscos inerentes à inflação, câmbio e gastos do setor público, e destaquei um ponto extremamente relevante que reside na fraqueza do ministro Mantega e nas trapalhadas do Sr. Tombini presidente do Banco Central. A precificação antecipada do mercado e os níveis de dispersão dos aumentos de preços levaram o Copom a tomar a decisão de aumentar a selic para 7,50%, colocando na ata um viéz neutro, o que sinceramente não vejo como verdadeiro, ou seja, podemos esperar novos aumentos. A nossa balança comercial segue sufocada pela incoerência do cambio, crise mundial e uma política industrial equivocada e protecionista.

Os EUA seguem demonstrando sinais de recuperação, a reboque de políticas sérias e norteadas por um  planejamento competente gerido por um líder que sabe conduzir e negociar com parceiros certos, em busca das melhores oportunidades, haja vista, os últimos resultado divulgados na semana passada.

Enquanto o nosso governo não levar a sério a gestão orçamentária do país, e conduzir os investimentos e gastos públicos de forma negligente, criando programas no estilo PACs, que oferecem facilidades para alocações duvidosas de verbas, além de ausência de projetos para sustentabilidade e constatação da viabilidade e retorno para aprovação, será  impossível falarmos em governança série, que requer quatro pontos importantes: Equidade, prestação de contas, transparência e responsabilidade corporativa pública. Dá para Acreditar?

Reafirmo que o nosso país não tem planejamento consistente, basta observar o desencontro entre a presidenta e seus ministros, corroborado pela interferência nefasta da turma do ex-presidente.

É simples, a presidenta precisa aumentar seu angulo de visão no sentido de evitar parcerias com vizinhos que só trazem prejuízos e problemas, implementar reformas sérias, construir uma política industrial autêntica e por fim procurar parceiros ricos e com potencialidades, para promover o Brasil no mercado internacional, alavancar a nossa balança de negócio, além da inserção sólida no circuito dos grandes negócios do mercado mundial.

N.E: É uma vergonha o que foi noticiado na imprensa a semana passada, onde o governo sinalizada a importação de seis milhões de técnicos para suprir o grande vazio existente em nosso mercado de mão de obra qualificada, assumindo sua incompetência e inércia nessa área.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“ Ter a certeza de poder contar com a palavra das pessoas e saber que farão o melhor para cumprir seus compromissos e promessas constitui a base do sucesso da estratégia da sustentabilidade.”

HSM MANAGEMENT

MIT SLOAN MANAGEMENT REVIEW

UP-GRADE:

“Resiliência – competências para enfrentar situações extraordinárias na sua vida profissional.”

SINOPSE:

Este livro explora cada um dos nove fatores associados à resiliência em indivíduos. O Capítulo 1 aborda as dúvidas mais freqüentes sobre a resiliência. O Capítulo 2 apresenta resultados da enquete que deram origem à escala ERS, revelando quatro diferentes estilos, conforme o grau de resiliência apresentado. Detalhes quantitativos não são aprofundados, para tornar a leitura mais fluente. Do Capítulo 3 ao 11 cada um dos nove fatores que compõem a resiliência é explorado, incluindo sugestões para aprimorá-lo. O Capítulo 12 se destina a explorar a necessidade de resiliência nas organizações e suas lideranças, visando a maior efetividade com mais rápido investimento. A resiliência, embora não com esse denominativo, é um antigo tema de estudos religiosos, filosóficos e científicos. Como não há, ainda, treinamento formal sobre o tema, muitos indivíduos desenvolveram por si condições de elevada resiliência. Também a ciência estuda o tema com maior intensidade nos últimos 15 anos. Por isso, este livro soma o saber ancestral com o saber científico recente, e também o saber tácito, ilustrados em casos e exemplos. Cada capítulo se inicia com um pequeno caso de pessoas notáveis e às vezes famosas, como forma de ilustrar os diferentes graus de resiliência e provocar a reflexão do leitor.

 

Prof. Wolgano N Messias
Mestre em Finanças Corporativa
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão.
Tel.: (27) 3299-9588
Tel.: (27) 9962-4499

e-mail: wolgano@terra.com.br

Skype: wolgano

twitter: http://twitter.com/wolgano

MSN: wolganomessias@hotmail.com