Gestão: Economicidade – Métodos, Processos e Análises. – 15-01-11

kickoff: “A Prática inteligente da Gestão é uma erudição. Permita-me, a afirmação de que, ninguém tem todas as respostas, logo, a única forma de encontrá-las é utilizar a sabedoria coletiva de sua equipe.” Prof. Wolgano Messias.




Os últimos avanços em padronização, armazenamento e tecnologia de captação de dados, assim como nas ciências de construção de modelos e de otimização tem gerado oportunidades para o desenvolvimento de programas analíticos em grande escala. É notório que esta é uma cultura que veio pra ficar, visto que facilita as companhias na tomada de decisão, fortemente embasadas em fatos e cada vez mais se aproximando da perfeição para construção de vantagens competitivas. Estamos falando da sustentabilidade das empresas que investem no uso de análises sofisticadas incluindo modelos preditivos, simulação e otimização.

No Âmbito internacional, estes modelos estão mais avançados e usuais de forma cotidiana, visto que, os CEOS perceberam que uma empresa analítica cria mecanismos de defesa e estão sempre prontas para avançar em direção ao mercado com surpresas, assim como estão preparadas e na maioria das vezes sabem qual o tamanho da mudança que precisa realizar para alçar novos vôos, com riscos calculados. Podemos citar exemplos já conhecidos nossos, tais como: GE, Wal-Mart, Amazonas (site), Toyota, Google etc.

Na América Latina, podemos destacar entre as empresas orientadas a Inteligência Analítica a AmBev. Para reduzir o estoque na cadeia de fornecimento e garantir que sua cerveja se mantenha fresca para o consumo, investiu de forma consistente em equipamentos, sistemas e pessoas, prospectando dados importantes no âmbito interno e externo, formando uma carteira de indicadores, que estão garantindo a sua dianteira na corrida pelo mercado doméstico e o mercado internacional. Este é um exemplo de que é possível dentro do nosso país construir uma cultura inteligente analítica buscando a proteção e agilidade, no sentido de garantir uma perpetuidade no mercado mundial, aliando a inteligência analítica com a obsessão da perfeição, além de resultados fantásticos principalmente na questão de geração de caixa.

Mas isso ainda não é regra. A maior parte das empresas está longe de ter aptidão analítica depurada, nem se propõe desenvolvê-la seriamente. Para aquelas que queiram transformar-se em competidoras analíticas, contudo, é preciso em primeiro plano, saber prospectar dados com várias vertentes requeridas pelas competências já citadas acima, que logicamente não se faz pensando e agindo pequeno, e sim, investindo para construir algo do mais alto nível que ofereça a todo momento um painel de indicadores, que com certeza, oferecerá os caminhos que devem ser percorridos, para o alcance do sucesso. Quando me refiro ao sucesso, gostaria de lembrá-los que o mesmo só acontece se a empresa analítica autêntica desenvolver as competências essenciais. Neste ponto considero a capacidade de fazer a melhor escolha de dados e a sensibilidade para tratá-los no uso da direção correta.

Competidores analíticos não conseguem alcançar seus objetivos se contam apenas com aplicativos e grupos analíticos isolados, desconectados entre si. A construção de uma capacidade analítica de primeira linha exige atuar em toda a empresa, em relação a dados, tecnologia e pessoal apto para análise matemática. Os dados precisam ter gestão como recurso empresarial central e palavras-chave como “clientes” e “fornecedores”, devem ter o mesmo significado para todos e ser medidas da mesma maneira em toda companhia. E o que temos visto são casos onde o software e o hardware analíticos também têm de ter gestão centralizada. Já podemos encontrar neste ponto, empresas que construíram “centros de capacidade e inteligência de negócio”, e em especial podemos citar o Wal-Mart que chamou isso de “Centro Analítico de Excelência”.

Enfim, as maiorias das companhias analíticas não sonhariam em lançar uma nova idéia em grande escala sem antes testá-la e medir os resultados. Embora, cada competidor analítico se diferencie dos demais pela capacidade estratégica que enfatiza pelos programas que emprega pelo caminho percorrido para alcançar o sucesso, todos têm em comum a paixão pela inteligência analítica e pelo sólido resultado financeiro, resultante disso.

Overview:

No artigo anterior manifestei uma imensa preocupação com o rumo da economia sob o comando da nova equipe do governo diante de tantos desafios. Analisando com mais consistência as atitudes e as preocupações da presidenta e sua equipe, notadamente, com as variáveis macro-econômicas (taxa de juros, taxa cambial e a política fiscal, etc.), entendo que o direcionamento é promissor e deverá, se bem implementadas, surtir os efeitos necessários e urgentes. Podemos citar de imediato, as medidas anunciadas, que aliviará o setor exportador, com o ganho de competitividade.

No âmbito interno, todos esperaram que o direcionamento que está sendo discutido e afirmado pela presidenta, com relação à gestão orçamentária, seja real e severa, cortando todos os gastos inorgânicos e alguns orgânicos, com bastante profundidade, visando cumprir a meta do superávit primário, além do incremento de alguns programas tão necessários nas áreas da saúde e da educação. A presidenta sabe que não poderá ter dúvidas, nem proteger ninguém, este é o momento oportuno para iniciar uma gestão com bastante austeridade, impondo respeito e ganhando credibilidade, imprimindo sua marca e eliminando a gastança de seu antecessor, profissionalizando os processos, que a cada passo dado, sustentarão a sua gestão.

Entendo que para o nosso país continuar crescendo e as nossas empresas investindo no mercado interno e competindo no mercado externo, será necessária uma mudança cultural imensa na gestão publica e privada, visando à consolidação da nossa economia no contexto mundial.

No todo da economia mundial, entendo que o cenário é bom, embora os riscos estejam sempre presentes, será de fundamental relevância que os competidores do mercado global, apresentem a identidade qualificada, para terem acesso a este mundo de oportunidades.

Diante do exposto acima, firmo o grito de “Fique Alerta Brasil!”

Reflexões: “De novo, temos de pensar com abrangência: Aristóteles diz que é muito mais fácil ter um vício  que uma virtude, porque na natureza, para cada virtude , existem dois vícios. O primeiro vício é a falta de virtude. O segundo é o excesso de virtude. Veja a coragem, por exemplo, uma virtude apreciada pelos gregos. A ausência dela é a covardia. O excesso de coragem é o comportamento temerário, a irresponsabilidade”. Fonte: HSM – MANAGEMENT.”.

Sugestão Para Leitura:

“Inteligência Analítica nos Negócios (como usar a análise de informações para obter resultados superiores), Thomas Davemport, Jeanne Harris e Robert Morison, Ed.Caupus-Elsevier.

Sinopse:

Que tipo de análise deve ser feita do ambiente de negócios? Quais dados analisar? Que tipo de raciocínio adotar? Neste livro, os autores procuram responder estas e outras perguntas. A essência do livro está dividida em suas duas partes – a Parte I, o DELTA analítico, e a Parte II, Permanecendo analítico.

Uma boa semana!
Prof. Wolgano N. Messias
Doutorando em Sociologia Econômica
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão
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