Gestão: “ O Mercado Exposto pela Inteligência Competitiva”.

Kick-off: ” As tecnologias de realidade ampliada estão forçando os empresários de todas as atividades de negócios a empreenderem ações coerentes no sentido de por fim a Gestão míope, propiciando-lhes novas maneiras de encararem  a excelência competitiva, a genialidade estratégica e a maestria na execução. É a guerra no mundo da inteligência competitiva. A sua empresa está se preparando para este novo contexto tecnológico?” Wolgano N. Messias.

As tecnologias de realidade ampliada oferecem uma maior visibilidade através do ambiente agregado dando suporte aos contextos da Governança Corporativa, com recursos de som, imagem, gráficos, dados geográficos, mapping e outros. No artigo anterior, fiz uma referência bem forte à competitividade em todas as áreas de atividades humanas, mostrando as maiores evidências da tolerância zero para o amadorismo e a premiação dos competidores excelentes.

Este momento é único, pois o mundo está passando por transformações que anteriormente não foram oportunizados devido à  ausência das tecnologias de realidade  ampliada, e hoje, não existe como negar que a disponibilidade de informações e ferramentas, sinalizando que  as empresas precisarão de executivos com  competências especiais, ousadia e visão, suportado por uma criatividade tamanha, a ponto de se colocarem fora de seus  problemas e lançar um olhar sobre eles.

Esta realidade é tão latente que estamos vivenciando uma guerra estratégica fenomenal pela liderança do mercado de tecnologia e informação entre a Apple, Google, Facebook e Amazon, onde a inovação e a disciplina na criatividade suportada pela capitalização disponibilizarão elementos para análises e uma nobre amostra do que será uma competitividade estrategicamente perfeita, com utilização da inteligência competitiva.

Inserido também nesse novo mapa do capital humano, estão as Tecnologias de realidade ampliada, visto que, nos próximos anos, não será a qualidade dos produtos e serviços, nem o valor da marca, muito menos o baixo custo de produção, o grande diferencial competitivo sustentável das organizações, e sim o talento. No campo das vulnerabilidades, as organizações encontram em todo mundo, enormes gaps na formação  de funcionários e candidatos. Para que não sejam surpreendidas as organizações precisarão implementar programas de qualificação e requalificação de sua mão de obra em todos os níveis, buscando parcerias com empresas da área da educação.

Enfim, em razão do novo fator competitivo que são as TRA e da complexidade do cenário mundial, já há demanda por uma reconfiguração  urgente das políticas de recursos humanos, a fim de alinhá-las com as necessidades trazidas pela inovação e pela nova realidade do mercado. Em conseqüência do exposto acima, as estratégias de gestão de pessoas vão começar  a refletir mais o funcionamento de redes sociais e menos as estruturas piramidais com as quais estamos familiarizados. As mudanças tecnológicas ao longo dos próximos 15 anos serão decisivas na definição de excelência competitiva, genialidade estratégica e maestria na execução do planejamento estratégico. Estou simplesmente abordando neste artigo a revolução da gestão nas organizações com a viabilização   da inteligência artificial.

ROLL CALL: No século 15, a igreja católica dominava o tabuleiro de xadrez militar, econômico e político europeu: tinha forte influência na escolha dos reis, plena autoridade no mundo do ensino e impedia toda e qualquer reflexão crítica sobre religião –a própria língua latina era um entrave a isso. Assim, ela não viu chegar o obscuro artesão alemão que acabava de inventar a prensa mecânica.

Autor: Didier Marler

Conclusão: É importante o mundo Corporativo mapear sempre o seu mercado em busca de novos entrantes. (WNM)

OVERVIEW:

O que podemos esperar da economia mundial nos próximos 12 meses?

Esta é uma preocupação constante que nos acompanha a cada decisão que pensamos tomar em vários momentos de nossas vidas. Podemos dividir este cenário de equacionamento em 4 variáveis:

  1. Vontade política dos líderes da zona do euro, no sentido de resolver;
  2. Recuperação dos Estados Unidos;
  3. Crescimento econômico dos Emergentes;
  4. Gestão competente dos gastos públicos.

É fundamental que haja uma consciência coletiva na zona do euro no sentido do real do equacionamento das finanças publicas da maioria dos membros do bloco, evidentemente liderada pela Alemanha, que já está propondo medidas de

Equalização e controle da situação. É importante que seja compreendido que a perpetuidade da crise está sendo alimentada pela falta de consenso das lideranças, onde as decisões importantes para saneamento são proteladas.

Os Estados Unidos considerando os últimos indicadores liberados para o mercado mostram a real recuperação do país mais bem estruturado  e também a maior economia do planeta. Com certeza um ponto fundamental no suporte à recuperação das economias combalidas da zona do euro, podendo oferecer maior fluidez do fluxo comercial e financeiro, realmente um excelente sinal positivo.

O fortalecimento das economias do bloco emergente, notadamente China, Brasil, Rússia e Índia, são de extrema importância para contribuir com a minimização dos problemas do Velho mundo, criando dinamismo, principalmente no intercâmbio comercial. A China com um fantástico superávit em sua balança de negócios poderá contribuir de várias formas. Este bloco realmente está muito bem calçado com políticas internas consistentes e uma boa performance internacional. Estes países entendem que a recuperação do Bloco europeu será bom para todos.

Os governantes destes países deverão tomar como lição permanente na continuidade, que não poderão utilizar a máquina e as finanças públicas de forma irresponsável, pois a conta seja do tamanho que for será cobrado, e que, os maiores prejudicados são aqueles que não participaram do festival de besteiras, os cidadãos comuns.

Em síntese, o mundo deve lançar um olhar sobre o velho mundo e assimilar que o equacionamento da crise do euro é fundamental para estabilidade de todos, nenhum país está imune ao contágio, visto que o mundo em todos os sentidos está interconectado. Logo, é preciso resolver as equações pendentes na economia européia nos próximos 12 meses ou teremos problemas sobrando para todos.

N.R: No Brasil a situação econômica está caminhando bem, onde as avaliações de riscos internos (categoria A)  e externos (triplo B-) guardam uma importante simetria. O governo central deverá apertar ainda mais com políticas firmes e coerentes na contenção de gastos públicos, gerindo o orçamento com punho de ferro, além de aferir o controle de juros e inflação em direção ao cumprimento das metas. É importante internacionalizarmos ainda mais os nossos fluxos de negócios, visando melhorar o nosso superávit na balança comercial, e uma maior abertura de nossa economia. Não poderá haver descuidos na blindagem de nossa economia em relação à crise européia e as descontinuidades sempre presentes neste contexto.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“ Nós idealizamos o conhecimento como uma forma de novos mercados emergirem e um modo de velhos mercados maduros se revitalizarem, e esquecemos o básico. O conhecimento é, antes de tudo, compartilhamento. A informação precisa ser gerada de uma série de fontes, mas é igualmente imperativa que seja disseminada, compartilhada”.

Autor: David Ulrich – Professor da Ross School of Business, da University of Michigan ( Especialista em Gestão de Pessoas)

UP-GRADE:

“ Positivamente Irracional”

Autor: Dan Ariely, Campus/Elsevier, 2010.

SINOPSE:

Um dos temas que mais despertam minha curiosidade, no âmbito das finanças, é aquele destinado a estudar a economia comportamental, ou seja, os variados aspectos psicológicos que levam o ser humano a tomar decisões sobre o dinheiro, não só no seu aspecto de investimentos, como também – e principalmente – no lado de consumo.

Dado que o ser humano é um ser que, às vezes, é dominado e influenciado por emoções, torna-se necessário conhecer melhor os mecanismos de funcionamento da mente em tais situações, a fim de que possamos orientar nossos próprios comportamentos em nosso benefício presente e futuro. Foi-se o tempo em que se acreditava que os seres humanos eram agentes econômicos puramente racionais.

A irracionalidade está presente de forma inconsciente em muitas das decisões que tomamos em nosso dia-a-dia. O problema é que, em variadas situações, elas repercutem para o futuro, afetando nosso comportamento de longo prazo, o que pode causar danos a nossas vidas diárias. Ter consciência dos mecanismos de funcionamento da mente é, assim, passo essencial para que possamos dirigir e controlar melhor nossas vidas.

“Positivamente irracional” está ancorado em conclusões extraídas de diversos testes científicos realizados por Dan Ariely e sua equipe de colaboradores, no prestigiado MIT. O livro vai além, e contém aspectos da própria história do autor, que teve que superar um doloroso tratamento hospitalar visando se recuperar de um acidente que queimou mais de 70% de seu corpo.

 

Uma boa semana!
Prof. Wolgano N. Messias
Doutorando em Sociologia Econômica
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão e Membro do NUEAGEM ( Núcleo de Estudos Avançados em Gestão e Empreendedorismo da Faculdade Novo Milênio-VilaVelha-ES.)
Tel.: (27) 3299-9588
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