SSO: “Absenteísmo e Presenteísmo”

Absenteísmo e Presenteísmo

Todo gestor sabe que a saúde, a motivação e a capacitação de seus empregados são  fatores do sucesso econômico das empresas.

Entretanto, doenças que causam a incapacidade temporária do empregado podem gerar prejuízos que afetam a produção e o lucro da empresa.

Talvez você nunca tenha ouvido falar nestas duas palavras. Mas é bom ir se acostumando a elas, pois são palavras cada vez mais presentes nas organizações.

 

Absenteísmo é a ausência temporária do trabalho por motivo de doença e afeta o lucro e a produção das empresas. O absenteísmo também gera:

ü  Horas extras,

ü  Atrasos nos prazos,

ü  Clientes descontentes

ü  Aumento da atividade dos outros empregados que tem de dar a cobertura para o colega ausente.

 

Por outro lado, o índice de absenteísmo por doença vem decrescendo nos últimos vinte anos enquanto o índice de absenteísmo por doenças psíquicas vem aumentando.

Isto se deve às mudanças que vem ocorrendo em função da globalização, e processos entre os quais se incluem:

ü  A terceirização,

ü  A reengenharia,

ü  O downsizing,

ü  Maior produtividade,

ü  Aumento do estresse,

ü  O medo do desemprego.

 

A Organização Panamericana de Saúde acredita que mais de 70% das empresas não apresentam condições ergonomicamente favoráveis para a realização das tarefas solicitadas a seus empregados.

 

Já o presenteísmo significa estar sempre presente ao trabalho, porém doente e com isto, há queda da produtividade e prejuízos para a empresa.

 

Empresas americanas chegam a perder 150 bilhões de dólares/ano devido à presença de empregados doentes apresentando falta de rendimento nas suas atividades.

No Brasil, estima-se que esta cifra pode chegar a 3% do Produto Interno Bruto, ou seja, 42 bilhões de reais/ano.

 

Entre os sintomas mais comuns do presenteísmo estão:

ü  Dores musculares,

ü  Cansaço,

ü  Ansiedade,

ü  Angústia, irritação, depressão,

ü  Insônia,

ü  Distúrbios gástricos.

 

 

O grande gerador do presenteísmo é o estresse.

De acordo com o International Stress Management Association, os oito países mais estressados do mundo, em ordem decrescente, são:

Japão (70%),

 

Brasil (30%),

China (24%),

Estados Unidos (20%),

Israel (18%),

Alemanha (16%),

França (14%)

Hong Kong (12%).

 

 

No Brasil, segundo o mesmo instituto, três em cada dez brasileiros apresentam problemas de saúde devido ao estresse no trabalho.

 

O presenteismo tem gerado nas empresas uma nova visão na Gestão de Pessoas.

Algumas empresas já apresentam projetos direcionados para a promoção e prevenção da saúde de seus empregados. Isto inclui conscientização e informação sobre:

ü  Reeducação postural global (RPG),

ü  Ginástica laboral,

ü  Orientação para uma alimentação balanceada,

ü  Palestras motivacionais, etc.

 

Porém, menos de 5% das empresas oferecem estes tipos de programas.

A grande maioria das empresas não possui programas específicos de qualidade de vida para oferecerem a seus empregados.

 

Se uma empresa não apresenta nenhum programa visando uma melhoria da qualidade de vida de seus empregados, cabe exclusivamente a eles (os empregados) buscar atividades que diminuam o estresse, tanto pessoal como no ambiente de trabalho.

 

Sugestões para se viver menos doente e mais feliz:

ü  Mudança de atividade ou função,

ü  Melhoria do clima interno da empresa,

ü  Atividades físicas,

ü  Férias,

ü  Desenvolvimento de um hobby

Trabalho voluntário

 

UMA SAUDÁVEL SEMANA!
DR. LUDMAR ACOSTA DE OLIVEIRA.
MÉDICO DO TRABALHO – ADMINISTRADOR HOSPITALAR.