Kick-off: ”A Gestão pautada pela visão mecanicista que foi desenvolvida nos primórdios da revolução industrial, está com seus dias contados. Os novos conhecimentos que estão sendo trazidos pela neurociência, colocarão o cérebro social a serviço de novos modelos e da humanização dos negócios ”. Wolgano N. Messias

Em menos de uma década, avanços tecnológicos como a ressonância magnética tiraram a neurociência dos limites do laboratório. As recentes descobertas sobre a flexibilidade do cérebro sua capacidade de criar novas conexões neurais em qualquer idade, sua receptividade ao treinamento cognitivo e a confirmação de que é a conduta humana tem origem fisiológica são revelações formidáveis para o mundo dos negócios e, sobretudo, para gestão. ”(DOSSIE HSM – MANAGEMEN – REVISTA julho/agosto/2012).

É importante tomarmos consciência de que a ciência está dominando os grandes enigmas do cérebro e jogando uma grande luz sobre os novos caminhos que a Sociologia, Psicologia, Economia, psiquiatria, bioquímica, filosofia e a matemática, terão que percorrer para entender e aplicar os novos conhecimentos considerando que o cérebro acima de tudo é um órgão social. Esta nova visão científica, com certeza estará presente em todas as atividades e negócios da face da terra, além nortear os novos avanços.

Mudar é um desafio forte. Estou sinalizando a mais ou menos dois anos a grande revolução que a comunidade científica estava fundamentando para um novo mercado em todos os sentidos e em todas as atividades exercidas por pessoas no mundo. Agora estamos diante de mudanças radicais, os cientistas foram no foco central que é o cérebro, descortinando métodos, processos e sistemas que facilitarão o desenvolvimento real de novos líderes e solidificarão as relações interpessoais no sentindo de somar humanização e geração de caixa.

Enfim, A ciência está emitindo sinais cada vez mais claros e fortes, alertando países, governos e empresários, no sentido de que a moeda para participar do jogo competitivo mundial será a competência de chegar sempre primeiro com os melhores pré-requisitos: Preço competitivo, qualidade superior e com a melhor tecnologia, associados evidentemente, a pessoas altamente preparadas. Este será o grande diferencial, ou seja, a modelagem de negócios deverá ser revista e qualificada em períodos cada vez menores, principalmente no que tange a humanização, métodos e sistemas, suportados por uma tecnologia de ponta. Podemos afirmar que com o desenvolvimento da neurociência, as modelagens e as metodologias de gestão construída com base em paradigmas ultrapassados têm perdido espaço para o novo conhecimento científico emergente.

ROLL CALL:
Os líderes bem sucedidos do futuro se caracterizarão pela capacidade de adaptação, uma habilidade que vai exigir muita flexibilidade cognitiva. “A boa notícia, porém, é que o cérebro é um órgão com plasticidade e aprende”.
Autor: David Rock, Fundador e CEO do Neuroleadership Institute

OVERVIEW:
É impressionante como alguns analistas de mercado ainda estão teclando no abrandamento da crise financeira da zona do euro. Os sinais de sua força estão em todo mundo, em alguns países com intensidade maior e menor em outros. A verdade é que o mundo precisa de uma liderança qualificada para assumir o comando e implementar as medidas necessárias para gerir a crise e evitar uma destruição maior do tecido econômico mundial, eliminando o egoísmo e o protecionismo, e principalmente interromper o crescimento mundial de alto risco das políticas cambiais. Todas as matrizes de Crescimento e cenário que construímos, estão indicando um baixo desempenho do mundo para os anos de 2013/14, associado a fatores fortes alimentados pela crise econômica européia. O resultado da eleição americana é fundamental para melhorar ou piorar os estudos que realizamos, uma certeza é crucial, com a vitória do Obama, a situação tenderá a ficar um pouco melhor.

O Brasil embora esteja com seus fundamentos fortes, precisa redobrar o cuidado com as principais políticas macroeconômicas, tais como, taxa de juro, inflação e câmbio, pois reafirmo que o cenário econômico mundial está inflamado e não estamos imunes a uma provável contaminação. Entendo que devemos dar um tempo nos cortes da taxa de juro, fazendo gestão de nossa economia com um ajuste fino e associado das variáveis acima citadas. Algumas corporações de grande porte no Brasil já estão sentindo o efeito da crise, haja vista a Vale e Arcelor Mital no Espírito Santo, que já sinalizaram cortes na produção, pessoal e fornecedores, isto é preocupante. Embora o país esteja bem, precisamos analisar com acuidade estes sinais para não sermos surpreendidos. O mundo está sitiado por vários tipos de riscos, tais como: soberano, sistemático e sistêmico, sendo de fundamental relevância lembrar em nossas análises, principalmente de investimentos, que a crise não vai acabar tão cedo, como alguns analistas afirmam, visto que, está preza a raízes profundas.

Em tempo: O Governo reduziu a taxa básica de juros (Selic), de 7,5% a.a para 7,25% a.a, passando juros mensal de 0.60% para 0,58%, considerando a taxa pura (referencial), pois a taxa de juro para operacionalização é estupidamente precificada pelo mercado financeiro, recheada de ganhos absurdos e exploratórios, puro abuso de poder.

N.R: Em suma, posso afirmar que em meio a toda essa turbulência, o Brasil tem mostrado na prática que existe uma atuação firme da presidenta Dilma, no enfrentamento dos principais pontos de estrangulamento da nossa economia, é bem verdade, com uma imensa dificuldade em razão da velha cultura imoral que ainda existente nos três poderes da nação e em alguns setores de nosso mercado. É importante ressaltar a atuação proativa de nosso judiciário no julgamento do mensalão, e o amadurecimento do nosso mercado que está olhando de lado e considerando fatos não relevantes para o bom andamento dos negócios.
A presidenta está empenhada em reforçar a confiança de investidores e parceiros internacionais, que continuam aportando capitais em nosso país.
No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:
“ Se um país não investir em áreas estratégicas, científicas e tecnológicas e tecnológicas, ele fica completamente á mercê de quem detém o conhecimento. Hoje, se os fornecedores de microprocessadores decidirem boicotar o Brasil, o país. Se os satélites internacionais não aceitarem fazer serviços de que o Brasil precisa, já era. Não tenho muita dúvida de que, se quiserem desligara internet do Brasil fora daqui, desligam.
“Por exemplo, eu me orgulho muitíssimo, mas ela não faz turbina nem avionics no Brasil; compra fora e, se o fornecimento parar, não terá a quem pedir socorro”.
Autor: Miguel Ângelo Laporta Nicolis, Neurociênta

UP-GRADE:
“MUITO ALÉM DO NOSSO EU – A Nova Neurociência que une Cérebro e Máquina e como ela pode mudar as nossas vidas”.
Autor: MIGUEL ÂNGELO LAPORTA NICOLIS, Neurocientista, integrante de vários Institutos ligados a neurociência no Brasil, EUA e Suíça.

SINOPSE:
“Neste livro, eu proponho que, assim como o universo que tanto nos fascina, o cérebro humano também é um escultor relativístico; um habilidoso artesão que delicadamente funde espaço e tempo neuronais num continuum em> orgânico capaz de criar tudo que somos capazes de ver e sentir como realidade, incluindo nosso próprio senso de ser e existir. Nos capítulos que se seguem, eu defendo a tese de que, nas próximas décadas, ao combinar essa visão relativística do cérebro com nossa crescente capacidade tecnológica de ouvir e decodificar sinfonias neuronais cada vez mais complexas, a neurociência acabará expandindo a limites quase inimagináveis a capacidade humana, que passará a se expressar muito além das fronteiras e limitações impostas tanto por nosso frágil corpo de primatas como por nosso senso de eu.
Eu posso imaginar esse mundo futuro com alguma segurança baseado nas pesquisas conduzidas em meu laboratório, nas quais macacos aprenderam a utilizar um paradigma neurofisiológico revolucionário que batizamos de interfaces cérebro-máquina (ICM). Usando várias dessas ICMs, fomos capazes de demonstrar que macacos podem aprender a controlar, voluntariamente, os movimentos de artefatos artificiais, como braços e pernas robóticos, localizados próximo ou longe deles, usando apenas a atividade elétrica de seus cérebros de primatas. Essa demonstração experimental provocou uma vasta reação em cadeia que, a longo prazo, pode mudar completamente a maneira pela qual vivemos nossas vidas.
Nesse admirável mundo novo, centrado apenas no poder dos relâmpagos cerebrais, nossas habilidades motoras, perceptuais e cognitivas se estenderão ao ponto em que pensamentos humanos poderão ser traduzidos eficiente e acuradamente em comandos motores capazes de controlar tanto a precisa operação de uma nanoferramenta como manobras complexas de um sofisticado robô industrial. Nesse futuro, enquanto sentado na varanda de sua casa de praia, de frente para seu oceano favorito, você um dia poderá conversar com uma multidão de pessoas, fisicamente localizadas em qualquer parte do planeta, por meio de uma nova versão da internet (a “brainet”) sem a necessidade de digitar ou pronunciar uma única palavra. Nenhuma contração muscular envolvida. Somente por meio de seu pensamento.
A perspectiva dessa maravilhosa alforria, que hoje ainda pode soar para alguns como magia, milagre ou alquimia, não mais pertence ao domínio da ficção científica. Esse mundo do futuro está começando a se delinear, diante de nossos olhos, aqui e agora.”

Prof.Wolgano N. Messias
Mestre em Finanças Corporativa
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES
Consultor em Gestão.
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