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A MULHER ENTRELAÇADA NA PROFESSORA -1/6- 27/02/2012
Metade vítimas, metade cúmplices, como todo mundo.
(J. P. SARTRE)
Pensar a mulher engendrada à educação, à instrução é repensar toda uma premissa repleta de metáforas e articulada com a representação feminina como um ser socialmente inferior.
As mulheres instruídas, por volta do século XVIII, segundo Nader (2001), eram conhecidas como as preciosas e ridicularizadas pelos homens letrados da época que acreditavam que a melhor leitura que uma mulher poderia ter era o bastidor e a agulha, e por isso pregavam conselhos comportamentais para as mulheres honradas e virtuosas, utilizando as letras do alfabeto para incentivar a mulher a desistir de aprender a ler e satisfazer-se somente com os trabalhos manuais.
Consoante Trancoso apud Nader (1984, p.27) explicita tais conselhos:
O A diz que a mulher deve ser amiga de sua casa,
o B que deve ser bem quista pela vizinhança,
o C que deve ser caridosa com os pobres,
o D que deve ser devota da Virgem,
o E que seja entendida em seu ofício,
o F que seja firme na fé,
o G que seja guardadeira de sua fazenda,
o H diz que a mulher deve ser humilde para com o seu marido,
o I que seja inimiga de mexericos,
o L que a mulher seja leal,
o M que ela seja mansa,
o N que ela seja nobre,
o O que seja onesta,
o P que seja prudente,
o Q que seja quieta,
o R que a mulher seja regrada,
o S que seja sisuda,
o T que seja trabalhadeira,
o V que seja virtuosa,
o X que seja cristã e
o Z que seja zelosa de sua honra.
Em meados do século XX as famílias que eram sustentadas e ou gerenciadas pelo sexo feminino eram famílias consideradas diferentes e vistas como anormais socialmente; visto que numa sociedade machista e preconceituosa como a sociedade brasileira, esse poder de sustentar e dirigir uma família só poderia ser dado ao homem.
As mulheres que zelavam por suas famílias sozinhas enfrentavam obstáculos, tais como: financeiros, sociais, morais e profissionais. Sua consideração social não equivalia à consideração social de uma mulher dita “normal”, àquelas que eram dependentes do marido.
A vontade latente que levou a pesquisadora a perseguir este tema foi ter vivido, convivido e participado de uma família “diferente” do século XX; sendo uma mulher “professora” a responsável pela moradia, alimentação, sustentação e educação das pessoas que compunham aquele lar.
Além dos preconceitos “naturais” que envolveram tal família, vale ressaltar que o salário de uma professora era o sustento único das pessoas que faziam parte daquela família; mesmo com os constantes atrasos salariais, todos sobreviveram.
Tal percepção permeou toda a vida da pesquisadora, uma vez que fez parte da família acima referida. Sua mãe, professora leiga, no interior do Estado de Goiás, estudou “para ser professora”, por volta de 1970, após os quarenta anos de idade. Sendo assim, a filha pôde acompanhar o cotidiano de uma professora que trabalhava o dia todo e estudava à noite. Tal professora sempre foi referência de princípios, valores, ética, responsabilidade e compromisso com a educação e com sua família.
A opção por estudar os saberes e fazeres da mulher professora veio de encontro com um desejo de envolver com informações e conhecimentos, mulheres acadêmicas professoras que sustentavam parcialmente ou totalmente sua família, no que se refere à distribuição de tempo, à docência e à própria família.
No decorrer deste estudo contemplou uma relevante reflexão sobre o trabalho da mulher professora, no que diz respeito à jornada de trabalho, divisão das responsabilidades familiares e ser a provedora da família.
Buscou-se com este estudo sensibilizar as acadêmicas professoras a serem respeitadas, serem ouvidas, a terem auto-estima elevada e a se sentirem valorizadas por serem professoras, mulheres e acima de tudo pessoas felizes.
Consoante Sartre (1978), o ser humano deve ser o centro dos estudos da família, pois na relação família-indivíduo ele é o elemento condicionado por seu meio social e que, ao mesmo tempo, volta-se sobre ele, o meio, para também condicioná-lo, num processo de circularidade. Há uma multiplicidade de relações e de relações entre elas no interior da família, compreendendo-se que o indivíduo é produto do seu produto, modelado pelas condições sociais de produção que ele mesmo fornece, pois a adaptação do homem ao meio não pode ser compreendida como definitiva. O meio está em constante transformação e o indivíduo, nesse meio, continua adaptando-se, transformando-se.
A necessidade da compreensão do ser humano num mundo contemporâneo promove a reflexão pertinente às relações de poder, gênero e papéis dicotômicos no mundo social, cultural, político e econômico.
Portanto, questionar e se apropriar da compreensão de conceitos, valores e significados pertinentes à construção de referenciais acerca do papel da mulher professora imbricado na conquista do domínio público é imprescindível, visto que o mergulho nessa construção teórica, factual, registrada por pesquisadores e pesquisadoras, rompeu com a invisibilidade da mulher na sociedade e desconstruiu o alicerce do poder masculino.
Com os estudos permeando a subjetividade e a singularidade da mulher entrelaçada na professora e após os dados serem coletados, os mesmos foram analisados e comparados com os referenciais teóricos que deram subsídio ao estudo; os dados alimentaram os gráficos que complementam e expressaram sobremaneira a situação da mulher entrelaçada na professora em Vila Velha, Espírito Santo, Brasil.
Profª. Drª. Anna Cecília Teixeira
Doutora em Ciências da Educação.
Profª. Faculdade Novo Milênio.
Profª Rede Doctum de Ensino.