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Influência do Estilo de Vida no trabalho e vice versa – 07/11/2012
Resumo
Com relação à saúde do trabalhador é necessário perceber que o estilo de vida exerce influência no processo saúde-doença dos trabalhadores, influenciando diretamente na capacidade laboral das pessoas.
Estas questões precisam ser mais amplamente discutidas nos ambientes de trabalho, de forma a contribuir para organizações que primem pela promoção da saúde no trabalho, bem como favorecer que as relações que se processam entre trabalho e trabalhador sejam harmoniosas e revestidas de proteção.
Palavras Chaves; Saúde do Trabalhador; Saúde Ocupacional: Estilo de Vida
No cotidiano de vida e trabalho, é determinante a forma e o estilo de condutas dos trabalhadores diante das situações vivenciadas, na maneira de conduzir suas atividades.
O trabalho, em seu sentido lato, possui ligação estreita com o modo de vida do trabalhador.
O estilo de vida adotado vai influenciar diretamente no trabalho, bem como o trabalho, se não for bem feito, poderá influenciar no estilo de vida.
Este interfere naquele e vice-versa. Muitas vezes, o trabalho efetuado com os mais diversos tipos de dificuldades, pode condicionar o estilo de vida do indivíduo, limitando suas ações e perspectivas.
Da mesma forma, o estilo de vida adotado pelo indivíduo pode contribuir, ou não, para a saúde do trabalhador.
A qualidade do ambiente de trabalho, seus recursos físicos, relações interpessoais e remunerações refletem no estilo de vida do trabalhador, este mesmo estilo de vida influencia no aproveitamento e satisfação, tanto do empregado quanto do empregador e beneficiário, frente ao trabalho desenvolvido.
A forte inter-relação entre trabalho e estilo de vida, mostra o trabalho como um fator determinante do modo de ser e viver dos trabalhadores na sociedade:
O trabalho pode ser um determinante em relação à vida que o trabalhador pode levar, pois se o trabalho for estressante, o trabalhador pode ter uma vida sem qualidades (alimentação inadequada e vida sedentária).
Há uma relação muito próxima, pois o trabalho vai refletir no estilo de vida da pessoa. O indivíduo pode ter um estilo de vida inadequado em virtude da obrigação de trabalho.
Como na maioria das vezes, é o trabalho que rege o estilo de vida de uma pessoa e uma vez que a necessidade financeira e o desemprego não possibilitam sua escolha, teremos que:
O trabalhador se adaptará ao estresse e à falta de tempo;
Os alimentos serão os mais fáceis, acessíveis e mais baratos;
As atividades físicas ficarão ausentes, deixadas em segundo plano ou mesmo consideradas desnecessárias;
Os momentos de lazer ficarão restritos a poucas vezes por mês;
O convívio com a família pode se alterar.
Se o trabalhador tem bons hábitos relacionados ao seu estilo de vida, vai ser mais produtivo como conseqüência vai ter mais disposição e menos doença.
Uma pessoa com bons hábitos de vida, que tem hábitos saudáveis, pratica atividades físicas, não possui vícios, dificilmente será alvo de doenças que prejudiquem seu trabalho.
Um estilo de vida saudável faz com que este trabalhador tenha disposição, produza mais, fazendo com que o serviço renda lucros.
Está provado que pessoas sedentárias estão mais sujeitas a sofrer os danos do estresse.
Pessoas sedentárias, muitas vezes obesas, sofrendo de estresse, acabam adoecendo mais fácil, o que não é bom nem para o empregador nem para o trabalhador.
A Saúde do Trabalhador é determinada pelas condições do ambiente de trabalho, e pelo bem-estar psicológico, fisiológico e social, ao uso de medidas de proteção, às relações estabelecidas no trabalho e ao espaço de reabilitação e tratamento de doenças ocupacionais.
A Saúde do Trabalhador considera a saúde e a doença como processos dinâmicos, estreitamente articulados com os modos de desenvolvimento produtivo da humanidade em determinado momento histórico.
Parte do princípio de que a forma de inserção dos trabalhadores (homens e mulheres) nos espaços de trabalho contribui decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer.
Ao refletirmos sobre a saúde do trabalhador, é preciso considerar a saúde como algo mais amplo do que ausência de doenças.
Desta maneira, as estratégias de intervenção passam a centralizar-se não mais em ações puramente individuais, mas adquirem um caráter coletivo.
Nesse sentido, ao se considerar aspectos coletivos na promoção e prevenção da saúde do trabalhador, traz, em seu bojo, essa necessidade de que as ações voltadas à saúde do trabalhador sejam desenvolvidas, considerando não só as situações de risco do trabalho, mas igualmente a organização do trabalho.
As condições de trabalho podem referir-se à realização da tarefa em si, à infra-estrutura física, aos recursos materiais, ao quadro de pessoal qualitativo e quantitativo, à política institucional, aos benefícios oferecidos aos trabalhadores.
É importante visualizar que a falta de recursos humanos ou a própria organização do trabalho como fatores influenciadores da saúde dos trabalhadores;
Nas relações estabelecidas entre trabalho e processo saúde/doença, é preciso perceber o trabalhador como um todo, ou seja, todas as esferas que compõem sua existência precisam estar em equilíbrio para garantir o desempenho necessário no cotidiano de trabalho.
Isso significa dizer que considerar os trabalhadores como seres que não podem ser descontextualizados do seu processo de viver e nem ser considerados apenas somente trabalhadores, pois qualquer uma de suas vivências externas ao ambiente de trabalho pode afetar a qualidade do mesmo.
Outro aspecto refere-se às relações estabelecidas no local de trabalho.
A importância de existir uma relação agradável com o meio, com os colegas e consigo mesmo, é importante para que o trabalhador sinta-se saudável.
É possível perceber, no nosso cotidiano de trabalho, que aqueles ambientes permeados por uma relação conflituosa ou de desrespeito tornam-se ambientes pesados, estressantes, causadores de desgaste no trabalhador.
A interação social faz parte do trabalho e coloca-se como um importante instrumental para o desenvolvimento tranqüilo e prazeroso das atividades cotidianas.
O relacionamento entre o grupo é um fator importante para a construção de ferramentas cognitivas individuais.
Apesar de concordarmos com a importância de haver um bom relacionamento no grupo de trabalho, precisamos refletir que trabalhar relações não é algo fácil!
Suplantar questões pessoais, enfrentar os problemas de ordem profissional com a maturidade necessária, implica reconhecer os limites do outro, ter respeito às diferenças, buscar somar em vez de dividir, sem esquecer que as dimensões pessoais, profissionais e institucionais que estão presentes no cotidiano de trabalho.
Sabemos que o conhecimento do trabalhador é fundamental para que haja mudança na realidade, o que pressupõe sua participação efetiva no processo educativo.
Entendemos que essa educação participativa – (a Educação Corporativa) contém potencial para desenvolver, nos trabalhadores, capacidade crítica diante do cotidiano do trabalho.
Essa postura crítica fará com que os trabalhadores atuem diante das situações de risco de forma a evitar os adoecimentos e acidentes de trabalho.
O desenvolvimento de ações educativas voltadas à prevenção de acidentes é outra função atribuída aos Gestores.
Isso reforça a necessidade de que as ações de prevenção sejam construídas coletivamente, envolvendo os diferentes trabalhadores, num processo contínuo de (re) conhecimento das diferentes situações de risco presentes no ambiente do trabalho.
Relação entre trabalho e estilo de vida
É possível perceber as seguintes inter-relações:
Do trabalho e estilo de vida;
O trabalho como fator determinante do modo de ser e de viver dos trabalhadores;
A influência do trabalho no processo saúde-doença dos trabalhadores.
Dependendo da forma como cada trabalhador desempenha as atividades, pode haver uma interferência na forma dele viver no ambiente externo ao trabalho, ou seja, as condições nas quais o trabalho é desenvolvido, a remuneração que advém daí, enfim, a forma como o trabalho é organizado, tudo interfere sobremaneira no estilo de vida do indivíduo.
Por vezes, o trabalhador, ao vivenciar condições não favoráveis no ambiente de trabalho, tendo remuneração precária, pode não ter condições psíquicas ou econômicas de ter uma vida saudável.
As diferentes vivências no ambiente do trabalho podem interferir, portanto, na vida familiar e social, uma vez que o indivíduo é único e total na vivência dos diferentes espaços que compõem sua existência.
Por outro lado, entendemos que cada indivíduo, independentemente do trabalho que desenvolve, pode viver de tal forma que venha a ter um prejuízo na sua saúde, como, por exemplo, sendo sedentário, tendo vícios ou não se alimentando adequadamente.
Ao aproximarmos essa questão com o trabalho, percebemos a forte relação existente entre eles, pois um indivíduo mal alimentado, que necessita caminhar por longos períodos em sua jornada de trabalho, sem que esteja acostumado a realizar exercícios físicos, certamente terá maiores dificuldades para desempenhar suas atividades com segurança e tranqüilidade.
UMA SAUDÁVEL SEMANA!
DR. LUDMAR ACOSTA DE OLIVEIRA.
MÉDICO DO TRABALHO – ADMINISTRADOR HOSPITALAR