Gestão: “A modernidade e o poder.”

 

Kickoff: ’’ Está em curso uma mudança complexa da gestão em todas as áreas, isto porque as tecnologias sociais estão reformatando o essencial que é a filosofia do poder. Logo, a compreensão e a prática corporativa e outras, deverão se render ao novo design da gestão dividida com o entorno de todos os negócios, é o mundo chamado WEB’’Wolgano Messias.

A comunidade científica está em festa, o mundo corporativo procurando entender a revolução que está em curso dentro das organizações. As tecnologias sociais estão reformatando o modelo de gestão que entoava o louvor em referência ao poder centralizado, onde as pessoas não conseguiam espaços para colocar novas idéias e os capatazes(chefes), eram soberanos na arte de oprimir as pessoas, fazendo-as acreditarem que ele detinha a sabedoria maior. Porém, não pensem que vamos erradicar este processo perverso de uma só vez, o modelo de gestão no mundo corporativo aprendeu durante estes últimos 150 anos, ainda tem muitos adeptos insanos.

 

A grande mudança é que a modelagem de gestão tradicional foca o centro para extremidade: o poder está no centro e, na medida e que o nível hierárquico baixa. Somente vamos encontrar os serviçais, não existem pensadores. A modelagem trazida a todo o momento pela Web é bem produtiva, mudanças fascinantes e uma moldura que desclassifica o poder mesquinho, onde podemos perceber as pessoas serem líder de si mesmas, ou seja, o poder é descentralizado, o processo é construído de uma extremidade a outra, fazendo uma analogia bem simples da nova rede do poder.

 

Estamos caminhando para um mundo em que as tecnologias sociais estão definindo as relações entre recursos humanos e organizações, podendo ser observados pelas pessoas que tenham necessidade de pesquisar e analisar as transformações com mais acuidade e com o senso crítico, autenticidade e pensamento sistêmico. Quando Robert Heller escreveu o livro ‘O Executivo NU’, já era um prenúncio de que os supostos poderosos ficariam expostos. É claro, que os executivos que sempre estiveram observando estes avanços da WEB, foram se preparando, e neste momento são capazes de mostrarem as competências necessárias relevantes para conviverem de forma intuitiva com este novo modelo de gestão compartilhada.

 

Estamos definitivamente diante de uma mudança brutal, onde os executivos inteligentes e competentes terão que entenderem que basta ter um computador em casa, e então, as pessoas estarão em condições de trocarem informações uma com as outras em todo mundo, elogiando ou criticando serviços, produtos e gestores, através das tecnologias sociais. É um alerta para Escola, Governo, empresas e outros. As evidências estão latentes e todos conhecem, mas ainda encontramos muitos gestores que resistem em reconhecer que precisam mudar. Não fiquem pensando, mas pratiquem urgente a qualificação em todos os sentidos, pois com certeza, já estão sendo observados.

 

O que mais encanta a comunidade científica, analista e especialista no assunto, é a extrema capacidade que as redes sociais possuem de reunir pessoas e organizações, extrair convergir sua inteligências e com criatividade formatar modelos, produtos e serviços complexos e diferentes, onde podemos atestar um verdadeiro manancial de interatividade competitiva. É desalentador quando constatamos tudo isso em curso e muitas pessoas e organizações vivendo no faz de conta, remando contra a força do movimento digital, que sabemos está vindo com grande intensidade e a reboque trazendo a reinvenção da gestão, além de colocá-la no lugar adequado, que o saudoso Peter Drucker sempre defendeu.

Na comunidade acadêmica, se fosse aplicado com muita intensidade, estaria oferecendo ao alunado o melhor em Estudos de Casos, Games, simuladores de vôos estratégicos e outros ensinos interativos e sistêmicos, tenho constatado que a minoria já percebeu e aplica timidamente. Ficamos bastante desapontados como nessa área tão nobre ainda existem pessoas enganando, utilizando-se de linguagens rebuscadas e confusas e como resultado, colocamos no mercado alunos despreparados e com imenso gap de aprendizado. É preciso revisar urgentemente o processo inteiro pedagógico e curricular das escolas, principalmente no ensino superior para adequá-lo a este novo mercado digital.

 

Por fim, sugiro que as organizações refaçam seus planejamentos urgentes para visualizarem o caminho correto à nova ordem ditada pela refinada inteligência competitiva e modernizar as relações com o novo mercado.

 

Overview:

O cenário interno está desenhando um futuro extremamente promissor para nosso país, visto que a quantidade de recursos que estão sendo aportados em nosso território denota o caminho certo e seguro esquadrinhado e aplicado pela nossa presidenta Dilma. É claro, que todos sabem que estes investimentos diretos e indiretos, mas principalmente os diretos, estão projetando ganhos futuros, que com certeza, trarão ótimos resultados para o Brasil também, em variadas situações.

 

A nossa economia está bem, principalmente si tratando de negócios com o mercado internacional, fechando acordos, que serão convertidos em bons negócios para nossa nação futuramente, assegurando nossa participação nesse novo jogo da competitividade que está sendo traçado pelas nações mais ricas, com bastante ênfase nos emergentes. Estou ainda muito preocupado e sinalizando a grande potencialidade da inflação, acredito que deverá ser tratada não só com a política de juros, pois passa principalmente pelas questões associadas ao controle rígido dos gastos da máquina pública.

 

 

A semana passada o mercado ficou agitado, pois foi notícia em todos os principais veículos de comunicação mundial, a pesquisa publicada no Financial Time, sobre BrandAnalytics, desenvolvida pela Millward Brown, considerando o melhor Goodwill, independentemente dos números contábeis. Estamos muito bem neste relatório, visto que as empresas brasileiras aparem com destaque, principalmente a Petrobrás que alcançou a posição de sexagésima primeira, ostentando um a cifra de R$ 23,6 bilhões de valor de marca, considerada a empresa mais valiosa da América.

 

Embora em 2010, tenhamos crescido em torno de 7%, enquanto o mundo patinava no corredor da crise financeira. Precisamos estar atentos as variáveis macro-econômicas, e rever a atuação do Banco central, que ainda não disse ao que veio este ano. A economia caminha bem e absorvendo novos consumidores, que estão acreditando nesta nova postura do governo brasileiro.

 

No cenário mundial, estamos percebendo o movimento da maior economia do mundo (EUA), no sentido de fazer uma produção melhor de seus UU$ 14 trilhões de PIB, no momento em que o mundo anda rápido para participar do grande bolo da competitividade mundial que está sendo redesenhada, onde os emergentes estão bem cotados, principalmente a China e Brasil.

 

 

No resumo das questões colocadas acima, reafirmamos o grito de “Fique Alerta Brasil!

Reflexões:

‘’A confiança é o sentimento de poder acreditar em uma pessoa, mesmo quando sabemos que em seu lugar mentiríamos. ’’

Henry Louis Mencken ( 1880-l956 ), Jornalista e Ensaísta norte-americano

Sugestões para leitura: ’’A nova guerra pelo Talento. ’’, Kerry Lardan, editora campus/elsevier – 2011.

 

Sinopse:

Nesse livro, o autor mostra não só o que os bons líderes dizem, mas o que fazem para criar um modelo de gestão de recursos humanos eficiente, as ações que proporcionam o melhor resultado e como usam a comunicação para alinhar e direcionar pessoas de tal modo que seus resultados sejam significantemente melhores do que os de seus concorrentes.

 

 

Uma boa semana!
Prof. Wolgano N. Messias
Doutorando em Sociologia Econômica
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão
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