Kick-off: ” O mercado mundial nunca esteve tão confuso como agora, emitindo sinais bastante difusos para os próximos 3(três) anos, ensejando e requerendo planejamentos sem devaneios, porém com bastante realidade e análises consistentes na sustentabilidade das tomadas de decisões. É necessário colocar o foco nas fronteiras da relação oportunidades, riscos e retornos.” Wolgano N. Messias.”

O mercado está cobrando  muito das organizações uma nova dinâmica que com certeza vai requerer mudanças relevantes como pré-requisito para participarem e permanecerem  neste novo mundo competitivo. Estou falando das organizações de arquitetura aberta, onde a transparência, alargamento de fronteiras, capital intelectual compartilhado e principalmente a inteligência competitiva, serão  os quesitos essências no fechamento de grandes negócios.

É lógico, que a cultura muda de um país para o outro e isso influencia nosso modo de pensar e interagir  com os demais, embora os seres humanos tenham muito em comum, de onde quer que sejam. Existem culturas para as quais a liberdade corporativa é fundamental para incentivar a criatividade, por exemplo, enquanto outras, as pessoas preferem ser direcionadas e ter certezas maiores. As organizações que optarem por participar do jogo competitivo, precisarão ter em seus quadros, pessoas que tenham capacidade para o desenvolvimento dessas novas competências essências, ou seja, absorverem as desigualdades biológicas, genéticas e um novo modelo de competição, aliados a um mercado extremamente estratégico e predador.

É bom enfatizar que embora o futuro seja sombrio, precisamos buscar de forma competente a inserção no mercado internacional, aprimorando sistemas e pessoas. A verdade é que algumas empresas no Brasil e no mundo, já entenderam que pessoas e economia estão intimamente ligadas e que nessa área as coisas estão muito mal. Um ponto positivo ao mundo dos negócios é que, nele, as pessoas estão sinceramente interessadas na inovação, apenas não sabem como realizá-la. Agora, não tem volta, para minimizar o impacto da apatia do mercado mundial, o contexto exige criatividade e poder de competitividade.

Enfim, a verdade é que as nossas empresas precisarão aprender a trabalhar com novos métodos no mercado internacional, onde a margem baixa, qualidade superior e agilidade na tomada de decisão, além da excelência como um fator primordial no contexto da competitividade. Logo, sugiro que aumente a criatividade, invistam  com seletividade na tecnologia, selecione e prepare com dignidade as pessoas e remodelem seus negócios.

ROLL CALL:

“ Um dos motivos pelos quais as pessoas estão usando tanto as tecnologias virtuais é a sua insatisfação com a Educação tradicional. Preferem aprender sozinhas online. E, quanto mais baratos ficarem os computadores e aparelhos móveis, mais gente fará isso até tomar o controle da própria educação, sem deixar espaço para as Instituições”. Autor: Ken Robinson, Professor da Universidade of Warwick.

OVERVIEW:

Os próximos 3 anos serão cruciais para o futuro da humanidade. A economia mundial, e principalmente a de nosso país, vivenciarão movimentos senoidais bruscos, exatamente porque, serão materializados processos de muitos ajustes. É notória, a mudança das forças econômicas do planeta, e este reposicionamento será bom para alguns e muito desastroso para outros. Em qual situação estará o nosso país?

As incertezas econômicas dos países desenvolvidos estão assustando os investidores e alterando o mapa global dos investimentos. A preferência ainda está pelos países do mundo emergente liderado pela China com 31%, Índia com 24%, Brasil com 21% e Rússia com 18%, estudo realizado pela Consultoria americana Grant Thornton. Este é um quadro atual que a sua manutenção ou crescimento dependerá de muitos acertos que estes países terão que fazer em suas economias

A presidenta Dilma, precisa tomar consciência de que o Brasil necessita urgentemente de um planejamento metódico e realizável no sentido de assegurar o perfeito equilíbrio e controle da aplicação de recursos. Sabemos que ainda não foi feito nada visando o longo prazo, pois o foco esteve até agora nas ações de curto prazo, visando apagar incêndios. É preciso utilizar a capacidade doméstica que o nosso país possui para gerar poupança interna, visando eliminar as nossas fraquezas internas, principalmente na infra-estrutura. É importante frisar: O Brasil tem condições financeiras e muitos projetos, a verdade é que não existe uma agenda séria embasada em métodos, processos e inteligência analítica, para gerar os resultados tão latentes no front interno e externo. Estamos atrasados na busca de parcerias especializadas no mercado, aliado a uma legislação viciada, como a de licitação para compra de serviços.

O Brasil precisa fazer o dever de casa no sentido de controlar suas principais variáveis que são inflação, juro, câmbio e execução fiscal com muita responsabilidade, pois todos já perceberam que essas fragilidades alimentam as incertezas do mercado internacional e dos investidores. Por mais pífios que sejam os resultados, a verdade deve ser sempre encarada com compromisso, transparência e segurança. Os nossos governantes precisam entender que a comunidade mundial está vivenciando fortemente o jogo da verdade e não o faz de conta, da forma que é feito aqui.

N.R: Por falta de planejamentos de sucessivos Governos e do atual, o Brasil está travado. Está claro para todos, que temos uma crise de identidade, principalmente no tocante ao capitalismo brasileiro, basta focar o baixo investimento total em infra-estrutura, 2,5% do PIB, e do investimento total  que é de 18% do PIB. O Brasil precisa criar uma forte estrutura competitiva do mercado  interno, visando aumentar o nível de atratividade externa para consolidar a nossa representatividade nesse novo mercado internacional.

No ambiente externo, a novidade é o  segundo mandato do presidente dos EUA, que podemos considerar um ponto positivo para todos. Os fatores restritivos ainda são a crise da zona do euro e o risco ambiental trazido pelo crescimento sem medidas de proteção da China.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“ Simplifiquem tudo e mudem. Gastem  pelo menos 10 minutos todos os dias  pensando em como  mudar seu negócio.”

Autor: Ram Charan, especialista em Estratégia.

UP-GRADE:

“Liberando o PODER CRIATIVO – A Chave para o Crescimento pessoal e das Organizações.”

Autor: Sir Ken Robinson

SINOPSE:

“Quando as pessoas me dizem que não são criativas, concluo que ainda não entenderam o que é criatividade.” É assim que Sir Ken Robinson começa Libertando o Poder Criativo – A chave para o crescimento pessoal e das organizações, livro que a HSM Editora lança durante a HSM ExpoManagement 2012, realizada de 5 a 7 de novembro, em São Paulo.

A versão em português do sucesso editorial originalmente intitulado Out of our minds tem como proposta “ajudar as pessoas a compreender a extensão de sua capacidade criativa e o que as levou a duvidar delas; estimular as empresas a acreditar em seu potencial de inovação e a criar as condições idéias para que ela se desenvolva; e promover uma revolução criativa na educação”, conforme afirma o autor no prefácio.

O livro explica o que é a criatividade e mostra como o pensamento humano – de Sócrates aos testes de QI – pode ser treinado para trabalhar de forma criativa, tendo a educação como grande pilar. Além disso, Sir Ken Robinson fala sobre como ser um líder criativo, já que ele destaca que esta habilidade é importante não apenas para os indivíduos, mas também para as organizações.

Para o autor, as capacidades de imaginação, criatividade e inovação são essenciais para se enfrentar o futuro, especialmente quando considerado o fato de vivermos em um mundo que evolui exponencialmente. E a criatividade pode, sim, ser aprendida.”

Prof. Wolgano N Messias
Mestre em Finanças Corporativa
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão.
Tel.: (27) 3299-9588
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