Gestão: “A Matriz do Conhecimento III”. – 19/06/2012

 

Kick-off: ”As organizações estão vivenciando momentos de muitas dificuldades para entenderem a importância crucial do conhecimento para a perfeita prática da inovação, competitividade e produtividade. Este será o grande desafio que norteará o dia a dia de Governantes e CEO’S, pois estamos migrando de um modelo de Gestão previsível para um modelo de Gestão no qual a condicionante é a instabilidade”. Wolgano N. Messias.

Estou encerrando a seqüência da temática acima, abordando a vertente mais relevante que é o nosso sistema educacional. É preciso que os nossos governantes e empresários, bem como, a sociedade em geral acordem e de forma conjunta empreenda ações no sentido de forçarem mudanças radicais na sistemática e na metodologia aplicados á educação, inibindo e eliminando as instituições de ensino que praticam somente a entrega de diplomas. O entorpecimento mental de nossos jovens é notório, e o ponto de partida é o nosso sistema educacional extremamente defasado em relação ao primeiro mundo.

O povo brasileiro tem uma imensa energia criativa e podemos atestar isso em várias atividades em nosso mercado e no mercado externo. Este potencial fica bastante obstruído quando necessita da relação governo/educação/empresa, além da  fragilidade do nosso sistema educacional, descapitalização das empresas e a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, fatores  que contribuem de forma relevante no cerceamento da transformação de idéias em inovação tecnológicas, que em muito melhoraria a competitividade de nossos produtos e serviços no mercado internacional, inclusive gerando mais divisas. A primeira mudança deveria partir de nosso do primeiro escalão do governo central, que deveria mudar a prática nociva de investimento no ensino público em geral.

Existem vários exemplos ao redor do mundo de países bem menores que o nosso, que conseguiram avanços significativos no empreendedorismo com suporte no sistema educacional, com uma atuação forte do governo, incentivando o investimento em pesquisa e desenvolvimento, tendo como alvo principal a vanguarda no avanço tecnológico. A título de exemplo, podemos citar Israel, que concorre hoje com EUA em tecnologia de ponta, evidentemente  que guardada as devidas proporções.

O Brasil é refém da armadilha social-democrática de baixo crescimento. Apesar de termos uma fronteira de crescimento pela frente, com uma classe média emergente e boas oportunidades, tudo será muito devagar. O que a social-democracia tem de bom é a bandeira da solidariedade, embora tecnicamente nunca saiba atingi-la. Por exemplo, apesar da necessidade e prioridade educacional, para alcançar o Tão repisado salto tecnológico, além da igualdade de oportunidade, a eficácia de nossas políticas educacionais é simplesmente deprimente.

Enfim, não existe desindustrialização apregoada por alguns, e sim uma perda acentuada de mercado por falta de competitividade de nossos produtos e serviços, que são carregados de custos oriundos de nossas incompetências e uma delas está associada à má qualidade do nosso sistema educacional e falta de investimentos. Faz-se necessário agirmos rápido, visto que, o mercado mundial acelerada a busca por qualidade, produtividade e competitividade. É preciso implementar um sistema de gestão de alto impacto e transparente em toda cadeia governamental de nosso país.

ROLL CALL:

“ O fato de o Brasil está dessincronizado com as economias mundial em crise e, ao mesmo tempo, desalavancado faz de nós realmente uma nova fronteira de crescimento para a economia mundial. Antonio conselheiro  estava certo: o mar virou sertão e o sertão virou mar. E Ariano Suassuna também acertou: em volta do buraco, tudo é beira. Nós viramos mar e estamos longe do buraco, tanto que tem vindo para cá investidores de boa qualidade do mundo inteiro”.

Autor: Paulo Guedes, economista, Ph.D. pela University of Chicago, CEO da BR Investimentos.

OVERVIEW:

Esta crise dos países da zona do euro tem uma dimensão global, se olharmos detalhadamente a composição do Produto Interno Bruto mundial que hoje está em torno de U$ 69,0 trilhões de dólares, onde: *NAFTA  ( 26,01%), União Européia (25,59%) e BRIC (19,37%). *EUA, Canadá e México, onde o primeiro acumula um montante de U$ 15,0 trilhões de dólares, o maior do planeta. Devemos ficar ainda mais preocupados, visto que, a impotência dos europeus que não conseguem consenso nas ações recomendas, a inércia consciente dos EUA, que concentra toda atenção para as eleições presidências e a falta de apoio dos organismos multilaterais, deixa claro a falta de atenção e de proteção para convivermos com um contexto econômico semelhante a uma bomba de alta destruição, que certamente atingirá a todos, basta que façamos uma análise com acuidade da importância de cada bloco acima na economia do planeta.

O governo brasileiro segue fazendo ajustes pontuais na economia, visando criar musculatura suficiente para que  sejamos atingidos em menor intensidade pelos efeitos da crise, porém o desempenho frustrante do PIB no primeiro trimestre teve uma contribuição importante dos efeitos sistêmicos da crise, podendo ser uma contaminação prematura. Entendo que as ações do governo no sentido de estimulação de nossa economia, precisam da inserção de ações de longo prazo, contemplando investimentos em educação, logística, somados a uma  redução profunda dos gastos públicos e uma bem elaborada reforma tributária, com intuito de preparar o nosso país não só para encarar a crise, mas principalmente para aumentar a nossa capacidade de competir no mercado global.

No campo macroeconômico, o governo precisa tomar muito cuidado com as principais variáveis (câmbio, juros e inflação), pois um ajuste mal dimensionado pode gerar uma instabilidade considerável em nossa estrutura econômica. O descontrole do dólar, por exemplo, foi em razão de uma política cambial equivocada, elevando a moeda americana a um patamar altamente prejudicial para alguns setores que estão precisando concluir  importações de insumos e ficaram cerceados pelo preço elevado do dólar. A consciência do erro proibitivo deverá ser prática dos nossos governantes neste momento, pois com certeza os nossos fundamentos estruturais ainda não estão consolidados o suficiente para suportar uma ruptura mais forte.

N.R:

A composição da nossa pauta de exportação não está bem balanceada para sustentar a estabilidade com qualidade de nosso superávit na balança de pagamento. Os países que estão na vanguarda, o valor de licenças, dos royalties, dos dividendos e do ganho de capital recebidos e pagos para o exterior, o diferencial é expressivamente positivo. Nas nossas contas, o que temos de pagar para o exterior hoje, na mesma estrutura de contas é absurdamente alto. Só não temos déficit na balança comercial formal, porque a entrada de capital mascara este resultado. É extremamente urgente a revisão dos itens de produtos, serviços e os seus respectivos pesos, visando à melhoria real do nosso desempenho na balança de negócios com o exterior.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“A era sóciodigital é o novo paradigma que impõe á sociedade e aos negócios, e acredito que as pessoas e empresas, tanto no Brasil como  no exterior, estão vivenciando este sofrimento cíclico”.

Autora: Martha Gabriel, Coordenadora do MBA de Marketing da HSM Educação.

UP-GRADE:

“ Marketing na Era Digital, conceitos, Plataformas e Estratégias”

Autora: Marta Gabriel, Coordenadora do MBA de Marketing da HSM – Educação.

SINOPSE:

Na última década temos presenciado a inserção das tecnologias digitais no cotidiano das pessoas e  sua difusão é crescente em todas as classes sociais. Passamos de um contexto de leitura e consumo da informação digital para um ambiente de escrita e atuação por parte do consumidor. O mercado mudou e, nesse contexto, o consumidor deixa de ser apenas alvo, transformando-se também em mídia e gerador de mídia. Estamos passando da era da interatividade para a era das comunidades e as estratégias de marketing precisam englobar e considerar a dimensão tecnológica emergente e o impacto das transformações sociais nos negócios.

Este livro aborda, em linguagem simples e objetiva, a importância estratégica do marketing nesse novo contexto que engloba o digital e a plataforma participativa da Web 2.0 como elementos essenciais a serem considerados em ações de sucesso.

De forma inovadora, este livro integra informações digitais online. Por meio do uso de um dispositivo móvel conectado à internet (celular, smartphones, PDAs), o leitor tem acesso a cases, exemplos e vídeos digitais online disponíveis a qualquer instante nos QRcodes presentes ao longo dos capítulos. Outra funcionalidade digital é a realidade aumentada apresentada na capa, que dá acesso ao vídeo de apresentação do livro gravado pela autora. Para visualizá-lo, basta acessar www.martha.com.br/livros/marketing-era-digital/ra e apontar a imagem da capa deste livro (ou a imagem abaixo) para a webcam do computador.

Leitura essencial e recomendada a profissionais de marketing, gestores empresariais e estudantes de MBA que desejam compreender o cenário complexo que tem se delineado, atuar nele e desenvolver estratégias de sucesso para seus negócios. As regras do jogo estão mudando e, para vencer, é preciso também mudar as estratégias.
Prof. Wolgano N. Messias
Mestre em Finanças Corporativa
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão.
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