O Intra-empreendedor nas Empresas – 07/11/2012

 

 

 

 

por, Maria Rita Sales Régis

 

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O Intra-empreendedor nas Empresas

Importância de desenvolver o trabalho empreendedor.

 

A palavra chave a esta questão é AUTOREALIZAÇÃO. O trabalho quando inovador e original impacta o mercado de qualquer segmento, ofertando inúmeras e diferenciadas possibilidades para o idealizador, parceiros, fornecedores e clientes.

O idealizador não se limita ao que existe ao que está estabelecido. Ele observa o processo, as etapas e amplia esta visão de forma que consegue visualizar os resultados. Neste momento ele identifica o que poderia ser “vantajoso” no processo e articula a mudança, o lançamento, provocando assim uma onda de decisões que interferem positivamente no ambiente e nos resultados do seu empreendimento, da sua empresa, do seu setor de trabalho, enfim, onde você estiver situado.

A importância é a autonomia do ser humano, a concretização dos seus projetos e a prospecção da sua imagem.

Empresas incentivadoras x Idéias oriundas de estímulo – R$R$R$R$R$R$R$

Resultados de pesquisa sobre Perfis no Brasil  (ONU x PNUD) entre as décadas de 80 e 90 e foi constatado, há um percentual relevante de pessoas empreendedoras, criativas, aguerridas e em nosso universo organizacional existem empresas que já possuem projetos que mobilizam seus colaboradores, outras, entretanto por uma questão de estrutura, se distanciam deste modelo.

O que se vê no cotidiano em geral são colaboradores trazendo formas de se fazer melhor com menos tempo e recurso financeiro, alcançando a máxima de Taylor na Administração: “fazer mais com menos”.

Evidente que a “motivação remuneratória” incentiva sobremaneira respostas das pessoas. Contudo, feitas as análises essenciais, o empreendedor efetivo é movido muito mais pela concretização do seu Projeto que pelo prêmio.

Quem sai ganhando com essas idéias?

TODOS. Ocorre uma onda de benefícios para o entorno. A empresa que dá suporte, desenha e produz o Projeto, patrocina valida as pessoas, parceiros e clientes.

ANÁLISE

Na contemporaneidade o lugar destaque é para quem é empreendedor, portanto seja um destes e faça a diferença na sua profissão e papel profissional.

Partindo da etimologia, intra para dentro; empreendedor – aquele que propõe, age, faz, façamos algumas considerações.

Desde 1991 que o nosso país, despertou para o fato de que somos um povo empreendedor, que fazemos acontecer e inclusive O Sistema S que treina e desenvolve pessoas, desenharam iniciativas relevantes sobre o tema EMPREENDER, articulando nas capitais e interior a prática do empreendedorismo que pressupõe: Atitude, Protagonismo e Resultados cujo resultado é a Auto Sustentabilidade.

Associando ao universo das empresas / organizações seria em linhas gerais o colaborador devolver para a empresa em forma de resultados todos os itens que compõem o salário dele, tratando a sua função, seu setor, sua gerência como uma empresa, propondo ações, viabilizando custos, interferindo na melhoria dos processos, enfim, alcançando resultados que justificassem todos os recursos envolvidos na sua área de ação. Por exemplo, para fazermos projetos utilizando softwares específicos, quanto seria o investimento do mesmo e sua manutenção?

O “colaborador empreendedor” saberia e utilizaria os recursos, reduzindo custos de forma a gerar lucratividade para a empresa tanto na análise inicial quanto final dos resultados.

Normalmente quem se preocupa com os custos são os lideres, o pessoal do planejamento ou apenas do contábil – financeiro que são percebidos como pessoas complexas e as vezes desumanas no ambiente de trabalho, por cumprirem muito bem seu papel de  questionar custos de toda e qualquer ordem que distancie a empresa do seu objetivo maior.

Faz-nos lembrar de filhos ainda na infância que não sabem ou não entendem de onde vem o dinheiro e pedem tudo que vê, sugerindo o cartão como moeda. Assim é também, nas empresas.

Como alcançar este perfil? Primeiro não se importar se alguém o chamar de “adulador” “mão fechada” por preocupar-se com desperdícios. Cuidar do patrimônio da empresa sempre pois é a partir dela que você retira o recurso para subsidiar o plano financeiro da sua vida.

Entender que trabalho é um artefato fundamental para o ser humano ter saúde  mental, física e emocional, que é uma troca de conhecimentos e saberes e um espaço para desenvolver suas idéias, aplicar o que aprendeu ao longo da sua vida. Uma vitrine onde você expõe todo o seu potencial.

Ao empreender inúmeras possibilidades ocorrem, muitas vezes inesperadas.

Seja empreendedor na sua vida.

Estude, invista em você mesmo, faça o seu melhor. O tempo é das pessoas que se conduzem, dizem não à apatia, à estagnação e retenção à apenas uma única realidade, muitas vezes trazendo prejuízos para quem oferta o espaço de trabalho. O empreendedor não é conformista, ele olha, analisa e vai firme em direção à mudança.

 

Vitória (ES), 29 de outubro de 2012.