Gestão: “ O Poder da Inteligência Analítica sobre os Riscos”. – 07/09/2012

Kick-off: ”A Inteligência Competitiva está em um nível de sofisticação tão elevado que vai requerer das organizações mudanças radicais em suas arquiteturas de negócios, notadamente na área da Tecnologia da Informação, maximizando com maior velocidade e retorno as informações, visando minimizar os riscos inerentes aos tempos modernos”. Wolgano N. Messias.

 

É uma realidade incontestável, as empresas já não necessitam mais conviverem com as surpresas que anteriormente estavam presentes nos ambientes de negócios. A indústria de tecnologia está disponibilizando hardware e software de última geração que colocam o futuro dentro do pensamento estratégico e na operacionalização do dia a dia dos negócios, visando suportar análises e decisões com maior  e melhor qualidade, estreitando  o gap entre projeção e realização, com aproveitamento mais preciso do imenso volume de informações disponíveis.

As empresas podem visualizar os riscos antes de fazerem grandes investimentos e mudanças estratégicas em seus modelos organizacionais, a título de exemplo, os gestores realizam negócios durante todo dia e somente depois analisam a qualidade das decisões tomadas que na maioria das vezes são ruins e já comprometeram os resultados projetados. Este tipo de exemplo ocorre no mundo inteiro, deixando os CEOS em pânico e na tentativa de corrigir o rumo das operações, visando recuperar algumas perdas de valores e mercado em razão da não utilização das potencialidades existentes por falta de ferramentas e pessoas adequadas, que otimizem os principais limitadores: a qualidade das informações, o tempo de processamento e as análises precisas.

É importante que fique claro, que neste mundo altamente competitivo, a essencialidade na gestão de negócios em qualquer parte do mundo, vai requerer uma revisão estratégica com periodicidade diária para  mapeamento das oportunidades reais no cenário do mercado globalizado, visando eliminar dependências internas e ampliação da competitividade e do foco para seus produtos e serviços. Com certeza, este novo modelo estratégico precisa de análises contundentes e decisões acertadas, isto porque envolve um volume de recursos consideráveis e uma perfeita pontaria para acertar o alvo desejado. Lógico, o recurso da tecnologia da informação será uma alavanca fundamental no alcance da eliminação de riscos e do retorno esperado dos investimentos efetivamente realizados, além de pessoas extremamente preparadas. As nossas indústrias precisarão apertar os passos neste sentido para recuperar o mercado perdido e contribuir de forma efetiva para melhorar a sua participação na balança comercial de nosso país, aproveitando  as ações que o governo tem empreendido nesta direção.

Enfim, o mercado mundial está emitindo sinais cada vez mais claros e fortes, alertando países, governos e empresários, no sentido de que a moeda  para participar do jogo competitivo mundial será a competência de chegar sempre primeiro com os melhores pré-requisitos: Preço competitivo, qualidade superior e a melhor tecnologia, associados evidentemente, a pessoas altamente preparadas. Esta será a vantagem competitiva, ou seja, a modelagem de negócios deverá ser revista e qualificada em períodos cada vez menores, principalmente no que tange a pessoas, métodos e sistemas, suportada por uma tecnologia de ponta.

ROLL CALL:

“ “A inovação tem a função de ser um motor que conduz ao futuro: Se você não ligá-lo, a organização nunca sairá do lugar”.

Autor: Derek Abell, Dean Internacional da HSM – Educação e fundador da European School of Management.

OVERVIEW:

O nosso país desde 2008 vem convivendo com travessias cheias de desafios, onde as turbulências do mercado externo, variáveis macroeconômicas do mercado interno e medidas para estimular crescimento e blindar a nossa economia dos vendavais do entorno, muitos eventos complexos para pilotar, porém o nosso governo merece elogios pela coragem e determinação na condução dos mesmos. Embora os últimos resultados do PIB não sejam animadores e não devemos esperar resultados melhores para os últimos trimestres de 2012. O que estamos fazendo agora é uma base para resultados medianos no ano de 2013, ou seja, ainda tem muitas águas para correr debaixo da ponte, é preciso redobrar a  rigidez na gestão dos principais indicadores: metas fiscais, juros, inflação e câmbio, além da recuperação e modernização de nosso parque industrial, visando melhorar os resultados de  nossa pauta de exportação, além de consolidar a competitividade de nossos produtos e serviços, atuando diretamente na redução dos principais custos país, que oneram a composição dos preços.

O mercado interno permanecerá aquecido até o final de 2012, sem nenhum efeito surpresa. Entendo que a grande polêmica macroeconômica, agora, é sobre o estímulo ao investimento, já que a meta é chegar a 2014, com um investimento no nível de 25% do PIB, inclusive priorizando a nossa infra-estruturar. O externo, por sua vez, ainda traz desafios imensos, notadamente para as empresas que exportam commodities, cujos preços estão declinando de forma acentuada no mercado internacional. Os principais pontos da crise ainda não estão equacionados, embora estejam alinhavados entre os principais países da zona do euro, porém entendo que será necessária uma adesão verdadeira e uma tomada de consciência do estrago feito no mercado global e os efeitos econômicos e morais no mercado dos países membros.

Entendo que a economia mundial está tomando medidas para conviver com a crise européia, visto que, embora este bloco tenha a participação de 27% do o PIB mundial, o que faz uma enorme diferença, os governantes de outros blocos estão viabilizando novos mercados, além de fortalecerem os mercados domésticos, criando musculatura para sustentarem os tremores, caso aconteçam, sendo o nosso país um excelente exemplo.

Em tempo: O Governo reduziu a taxa básica de juros (Selic), de 8,0% a.a para 7,5% a.a, passando juros mensal de  0.64%  para 0,60%, considerando a taxa pura.

N.R: Em suma, os investidores internacionais que ostentam análises fundamentalista, gráficas das estruturas de cada bloco, ficam de costas para crise, quando os investimentos são direcionados para o Brasil, china, Índia e outros emergentes, pois estão calçados em análises consistentes no que se refere aos riscos soberanos, sistêmicos e sistemáticos, e a certeza da segurança do retorno esperado e no tempo certo. O Brasil é um porto seguro para os investimentos maduros. E, posso até afirmar que estamos nos preparando para assumir a dianteira na absorção de grande parte dos investimentos diretos, juntamente com os nossos parceiros emergentes. Esta certeza está no crescimento acelerado deste tipo de investimento em nossos ativos, nos últimos dois anos.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“ O homem é um animal de costumes. Muitas de nossas atividades diárias não são respostas a decisões deliberadas, mas ações inconscientes, isto é, hábitos. Desde o de preparar o primeiro café pela manhã até o de seguir sempre pelo mesmo caminho para o escritório. Todo dia levamos a cabo sem número de ações como atos reflexos. Algumas delas são inócuas; outras podem constituir obstáculo a nosso desempenho, como chegar atrasado ao trabalho”.

Autor: Charles Dhigg, jornalista do New York Times e autor de The Power of Habits, ed. Random Housel.

UP-GRADE:

“INOVAÇÃO REVERSA”.

Autores: VIJAY GOVINDARAJAN( Professores da Tuck School of Business)

SINOPSE:

A distância entre as economias ricas e as emergentes está diminuindo. Com isso, a dinâmica global da inovação apresenta mudanças: a inovação flui não apenas dos países desenvolvidos para os estão em desenvolvimento, mas também no sentido contrário. Reverse Inovation explica onde, quando e por que a inovação reversa continua aumentando, assim como suas profundas conseqüências para as nações, as empresas e os indivíduos.


Prof.Wolgano N. Messias
Mestre em Finanças Corporativa
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão.
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