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PORTOS – O FIO DOURADO DO BRASIL – 10/01/2013
por, Maria Rita Sales Régis
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PORTOS – O FIO DOURADO DO BRASIL
Quando em uma tarde ensolarada, cujas lufadas de vento quente adentravam a porta da sala aonde eu e Prof. Wolgano conversávamos sobre as linhas de negócios no Brasil, denunciando a temperatura da Avenida Champagnat (Vila Velha/ES) e tendo ele citado a palavra PORTOS, viajei no tempo e me vi ainda pirralha, ouvindo meus tios e pai dizendo que iam para a parede para tirar os ternos (horário e número de pessoas que iam trabalhar na operação de carga ou descarga dos navios). Ficava com olhar interrogativo sem saber que parede era e que terno eram aqueles. Nasci em uma família de estivadores, pessoas que deslocavam (carregavam e descarregavam os produtos -sacas de cacau, trigo, café, milho, castanhas do pará, cargas em geral) para a embarcação, vencendo as grandes escadas de alumínio ou passarelas de madeira forradas de borracha que levavam ao convés e depois desciam até ao porão, acomodando as sacas tão ordenadamente semelhante às formigas acomodando seu aliemento para o inverno.
O Brasil surgiu na História quando Cabral avistou nossas lindas praias com inigualável vegetação e um povo a priori desconfiado mas receptivo ao contato. Pelo mar vieram os descobridores, vieram os escravos, os refugiados europeus das I e II guerras trazendo cultura, tradições, costumes que resultaram no que hoje somos. Pelo mar foram nossas pedras, o pau Brasil, as laranjas e o café do interior de São Paulo, os sapatos do Sul, especiarias. Pelo mar vão e vêem pessoas nos Cruzeiros, sentindo parte da emoção que é viver no mar, sem tantas adversidades, óbvio, mas sentem sim as obrigatórias naúseas dos primeiros dias. Assim nosso Brasil se constituiu moreno, miscigenado, com a garra do estivador e a vantagem de termos de ponta a ponta do país predisposição para produzir embarcações de pequeno, médio e grande porte, estabelecer negócios além fronteiras, empregar pessoas usando nosso poderoso potencial: PORTOS. O porto nada mais é que uma área localizada à beira de um oceano, o nosso Atlântico, protegido das ondas e correntes destinado ao atracamento de barcos e navios, portanto uma área de encontros e despedidas. Nos vários portos por onde andei vi o potencial para empregar, interagir povos e culturas, edificar ou esfacelar famílias, orientar ou desorientar pessoas. Vi romances, roubos, armadilhas, sorrisos e lágrimas, vi mercadorias serem jogadas nas águas e enormes peixes serem puxados por uma pesada linha amarrada ao grande carretel da âncora. Ouvi sorrisos e brigas, senti a maresia adentrar nos meus poros e marcar com ferrugem algumas peças dos navios. O mar redentor, envolvente, misterioso, assim são as pessoas que trabalham nesta área tão voraz: a dos Portos.
Independente da carga a complexidade é indiscutível. Valentes, heróis, descobridores de um lado ao outro do mundo, enfrentando apenas o mar acolhedor, enganador, furioso, andando de um lado para outro confome o balanço do navio, equilibrando as emoções que teimam em borbulhar, denunciar a finitude do indivíduo.
Vitória/ES, indo da Ponta da Fruta à Ilha, vê-se o congestionamento de navios, aguardando para o atracamento, carga ou descarga. Grandes negócios desde Anchieta até Barra do Riacho. A vegetação cai por terra para que se eleve mais um poderoso lugar de construção e acolhimento de navios, grandes, cheios de riqueza que partem e que chegam, abrindo espaço para uma mão de obra que vem de lugares diversos deste grande Brasil e de além fronteira. Hoje sem a urgência de fortes braços tão somente, mas de mãos e mentes que saibam operar empilhadeiras, guindastes, esteiras, gruas.
A tecnologia se inseriu nos portos e é bem vinda. Forma um time diferenciado de trabalhadores mas sempre aguerridos descobrindo a todo dia uma forma decente e digna de viver sem se apartar dos grandes armazéns, das pontes, passadiços, porões, redes de segurança, da sala de máquinas sempre ruidosa, quente e ligeiramente nublada. Das Ogmos aos mares sempre dispostos a transladar sonhos, anseios e metas ergue-se no Brasil de hoje a memória dos estivadores, marítimos de ontem que descobriram, se descobriram no mar e continuam a serem os primeiros a olhar de fora as cidades como diz meu pai, o contra mestre Neto, tal qual pontos luminosos e segundo ele ainda não conheceu chegada tão bonita como a chegada à Vitória do ES na calada da noite toda enfeitada tal qual um presépio.
Que venham os portos…