Gestão: “A Aprendizagem e a Evolução do Mundo Corporativo..” – 06/09/2011

 

Kickoff: ’’A Ciência da computação está colocando a Educação Corporativa com todas as suas virtudes e práticas mais perto dos Executivos das organizações, principalmente no mundo moderno, onde as grandes universidades já perceberam o grande filão e o grande GAP entre a academia e as reais necessidades do mundo corporativo’’. E no Brasil? Wolgano Messias

Uma infinidade de organizações de vários setores do mercado mundial está integrando padrões semânticos a seus sistemas de gestão de informação para estruturar e gerir conhecimento diversos, criar aplicativos online com mais rapidez, assim colaborando de novas maneiras com outras organizações, tomar decisões mais acertadas, racionalizar custos de infra-estrutura de tecnologia de informação(TI) e alavancar o desenvolvimento e a comercialização de novos produtos e serviços. Embora a expectativa da WEB 3.0 ainda esteja em torno do potencial de serviços para consumidores –redes sociais, bancos de dados e agentes inteligentes que interpretam os pedidos do usuário-, aos poucos a atenção estará voltado para as inovações do setor corporativo.

As grandes corporações que são dependentes do uso intensivo do conhecimento possuem as melhores práticas de processos nos negócios, e estão orgulhosas por esta vantagem competitiva. Elas destinam muitos recursos e tempo á pesquisas ao planejamento e, por isso, precisam de sistemas flexíveis, interfuncionais, que lhes permitam deslocar funcionários para locais diversos e fontes de dados diferentes em projetos comuns e fáceis de operar.

Sabemos que a WEB 3.0 está em uma fase inicial, porém é importante um alerta de que deverá crescer aceleradamente nos próximos 5 anos, mudando radicalmente a gestão do conhecimento.  A modelagem dos negócios sofrerá ruptura constante, colocando o relacionamento das pessoas no plano horizontal, com definitiva democratização da relação de poder.

Em meus últimos artigos venho alertando para mudanças radicais que irão alterar  inteiramente as relações entre sócios, colaboradores, fornecedores de todos os tipos, gestores, processos e classificação de projetos, em todas as áreas. E, minha maior preocupação é com setor da educação que está totalmente despreparado e descapitalizado para adquirir e absorver esta tecnologia em um espaço de tempo tão pequeno, isto porque ainda existe gap’s gravíssimos em nossa cadeia de ensino.

Com absoluta certeza, posso afirmar que as universidades, faculdades e centro de ensinos, precisarão abrir um espaço especial para criação de células de praticas corporativa, visando suprir a defasagem entre o excesso de teorias nas escolas e  as novas práticas corporativas trazidas com o avanço da WEB, fortalecendo a necessidade de parcerias com as empresas.

A cadeia da educação precisa despertar para esta necessidade e sair da inércia do ensino limitado á sala de aula, onde os alunos estão limitados ao pequeno universo do ensino teórico, que na maioria das vezes está bem distante do mercado corporativo. Pesquisando várias  escolas famosas e bem estruturadas tecnologicamente do mundo moderno, ä exemplo do MIT, que investe cerca de U$ 10 bilhões todo ano, visando atualizar suas ferramentas de ensino, professores e alunados, além de desenvolver competências para atuar em vários países do mundo, sem a necessidade de deslocamento físico, chegamos à triste conclusão de que em nosso país as  escolas, com raras exceções, estão emburrecendo as pessoas. Como estas escolas irão atender um mercado corporativo com demanda latente?

Enfim, a interfuncionalidade sempre foi uma questão sensível na integração da cadeia de valor dos negócios, de várias maneiras afetando os projetos corporativos, quase sempre exigindo de tecnólogos e analistas de negócios, esforços extraordinários. É óbvio que a facilidade que será trazida pela WEB 3.0, facilitará o perfeito entendimento da necessidade da execução dos projetos e visão clara da melhoria para todos. As corporações precisam estar alerta, pois a ruptura de modelos de negócios acontecerá em ciclos mais curtos, além de mudanças radicais na gestão.

Overview:

O mundo está vivenciando um momento de incerteza que são os reflexos da Europa e dos Estados Unidos, sem falar numa possível queda da Atividade chinesa, que com certeza trará conseqüências sérias, notadamente para nossa economia. É certo, que estes problemas  econômicos que estão chegando por aqui, obrigarão o nosso governo a trabalhar com bastante lucidez, tratando com rigidez a área fiscal, reduzindo gastos de custeio, procurando espaço para redução da taxa de juros. É extremamente complicado este exercício de severidade, visto que estamos falando de Brasil., Entendo que não existe outro caminho, é fazer ou fazer, ou então vamos passar por situações bastante complexas, prenunciadas pelo ministro da fazenda, onde as projeções dos números começaram a serem refeitas, principalmente o PIB, que deverá ser menor até o final do ano.

Nas últimas matérias dessa coluna, venho alertando para surto inflacionário potencial existente em nossa economia e que poderia se agravar caso os reflexos da recessão internacional chegassem até aqui, seguindo uma corrente sistêmica.

Todo cuidado é pouco, pois estamos falando de uma crise que poderá chegar a uma magnitude maior para todos, e principalmente para aqueles que não estão fazendo o dever de casa de forma correta, e podemos até falar que poderá ser uma crise de oportunidades também para aqueles que coerentemente estão praticando uma gestão eficaz, e estou inserindo neste contexto o governo, empresas públicas e privadas, basta somente recorrer aos fundamentos de finanças que teremos todas as respostas para balizar investimentos em momentos de turbulências.

Sempre em meus cenários, gosto de fazer referência a força sistêmica das crises, que é capacidade de contágio potencializado. Logo, é fácil entender a preocupação de nosso governo com o alto risco de sermos alcançados.

Por certo,  esta crise terá uma duração considerável, pois depende de soluções políticas e econômicas dos EUA, para fortalecer e acelerar o ciclo de recuperação de sua economia, além da recuperação da zona do euro. A outra ponta do problema será o desempenho da economia dos países asiáticos, principalmente a china, que poderá agravar ou minimizar o quadro econômico mundial, notadamente o nosso.

Espero sinceramente que o nosso governo esteja entendendo tudo isso e mude o modelo de gestão pública, implementando políticas sérias, notadamente no que tange as variáveis preços, juros e inflação, além de uma política fiscal severa, fazendo cortes coerente na execução orçamentária.

A competitividade dos negócios mundiais está caminhando bem, haja vista os movimentos de aquisições, fusões e incorporações, que estão acontecendo, como por exemplo, a última tacada de mestre dada pelo Google, adquirindo uma das divisões da Motorola. Este mercado está saudável financeiramente, inclusive em nosso país, um sinal muito positivo de que o governo é que terá que criar mecanismo de suporte para não atrapalhar a iniciativa privada.

Posso afirmar que o momento é para cautela, porém não podemos parar de produzir, gerar renda e emprego.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil’’!

Reflexões:

‘’ A verdade é que apenas indivíduos que conseguem pensar sobre um tópico de mais de uma maneira têm uma compreensão completa dele’’. Isso se aplica também ao aprendizado dentro das empresas e á EDUCAÇÃO CORPORATIVA de modo geral.

Autor: Howard Gardner – Professor de Cognição e Educação na Havard Graduate School of Education, o especialista que também é professor Honorário de 26 Faculdades e Universidades, em países de todos os continentes, escreveu 25 livros, traduzidos para 28 idiomas.

Sugestões para leitura: ‘’ Organizações Inteligentes (Como a arquitetura da aprendizagem sustenta a estratégia corporativa’’.

Autor: Roland Deiser.

Sinopse:

Este não é um livro apenas para pessoas especializadas no aprendizado. É para qualquer um que se interesse em como influenciar sistemas mais amplos a se tornarem flexíveis, ágeis e inovadores.  A estrutura da obra faz com que ele seja útil tanto para especialistas quanto para profissionais por relacionar o pensamento conceitual a casos concretos de empresas globais líderes como Siemens, PricewaterhouseCoopers, Novartis e DHL

Leitura essencial para executivos seniores e gestores envolvidos nas áreas da estratégia, organização, mudança, inovação, RH ou administração, especialmente em organizações grandes e complexas. Os conceitos e estudos de caso apresentados aqui provavelmente inspirarão uma ampla variedade de consultores, especialmente os que se concentram em estratégia, organização, liderança, gestão de mudanças e inovação.

 

Uma boa semana!
Prof. Wolgano N. Messias
Doutorando em Sociologia Econômica
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão e Membro do NUEAGEM ( Núcleo de Estudos Avançados em Gestão e Empreendedorismo da Faculdade Novo Milênio-VilaVelha-ES.)
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