Gerenciamento de Fadiga

O gerenciamento de fadiga requer o envolvimento da liderança e dos empregados na identificação dos perigos, avaliação dos riscos e implantação de ações para eliminá-los, controlá-los ou mitigá-los de acordo com a categoria encontrada.

Em resumo, o gerenciamento da fadiga consistirá de cinco etapas:

ü  Identificação dos perigos da fadiga;

ü  Avaliação dos riscos da fadiga;

ü  Implantação das medidas de controle dos riscos;

ü  Implantação do plano de gerenciamento de fadiga; e

ü  Monitoramento e revisão da eficácia dos controles adotados.

Identificação dos Perigos da Fadiga

As causas da fadiga podem ser originadas por características do trabalho e/ou das características da vida do trabalhador fora do trabalho.

Com a finalidade de ser feita a identificação adequada dos perigos, deve-se utilizar uma ferramenta apropriada para identificá-los e avaliar os seus riscos, por exemplo:

ü  Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR) ou

ü  What if/check list.

Inicialmente, pode-se utilizar o check list com os perigos mais comuns da unidade de trabalho, a fim de ajudar na execução da identificação.

Abaixo estão algumas causas de fadiga relacionadas ao trabalho, mas a equipe que efetuará a identificação não deverá se limitar apenas a essas:

Fatores relacionados ao Turno de Trabalho:

ü  O Trabalho noturno, incluindo o número consecutivo de turnos noturnos;

ü  Longas horas de trabalho em turno normal, por turno ou devido a chamadas extras;

ü  Poucas horas de descanso entre turnos de trabalho.

Aspectos relacionados às Tarefas Realizadas:

ü  Trabalhos monótonos ou repetitivos;

ü  Excesso de esforço físico e mental;

ü  Tarefas complexas (física ou mental);

Características relacionadas ao Ambiente:

ü  Tempo de deslocamento para o local de trabalho;

ü  Estresse;

ü  Condições adversas de trabalho, por exemplo, ruído, vibração, temperaturas extremas, etc..

As causas de fadiga que não são relacionadas ao trabalho podem ser:

ü  Interrupções do sono ou estresse causadas por problemas pessoais ou familiares, por exemplo: doença de membros da família, etc.;

ü  Atividades intensas fora do trabalho, como: um segundo trabalho, aulas noturnas, etc.;

ü  Distúrbios do sono;

ü  Abuso de álcool, drogas e etc.

Para complementar a identificação dos perigos, uma análise das investigações de acidentes e incidentes anteriores e entrevistas com os trabalhadores sobre incidentes ocorridos trarão, também, informações adicionais significativas na identificação dos perigos.

UMA SAUDÁVEL SEMANA!

DR. LUDMAR ACOSTA DE OLIVEIRA.

MÉDICO DO TRABALHO – ADMINISTRADOR HOSPITALAR.