Gestão: “A matriz do conhecimento I” – 10/04/2012

 

 

Kick-off: ”As Organizações estão vivenciando momentos de muitas dificuldades para entenderem a importância crucial do conhecimento para a perfeita prática da inovação, competitividade e produtividade. Este será o grande desafio que estará norteando o dia a dia de Governantes e CEO’s, pois estamos migrando de um modelo de gestão previsível para um modelo de gestão no qual a condicionante é a instabilidade”. Wolgano N. Messias.

O mundo caminha para uma grande revolução na gestão do conhecimento, onde estaremos defasados a cada minuto e isto vai exigir que as organizações vejam seu capital humano como o grande garantidor da intelectualidade, competitividade e produtividade. Esta é a maior mudança que exigirá sabedoria e visão de todos que estão à frente de Governos e empresas nos vários setores de atividades,  que entenderem a necessidade de competir com excelência em um mercado cada vez mais globalizado, norteado por relações comerciais duras e implacáveis.

Sabemos que a internet e os aplicativos de gestão do conhecimento colocam dentro das empresas um manancial de informações. Porém, infelizmente, ainda não está sendo bem utilizado para melhoria da performance da gestão. As limitações são várias, entendo que a mais grave e comprometedora  está associada às dificuldades que os gestores têm para identificar as  informações relevantes e necessária, proveniente da experiência de trabalho, além da dificuldade de materializá-las, inibindo os registros de processos importantes, e com isso perdendo a oportunidade de aprender com os próprios erros.

Afirmo com toda certeza, que estamos bem próximos de uma revolução nos modelos de gestão trazida pelos novos padrões da nova ordem econômica e social mundial do conhecimento, onde a informação terá que ser encarada como um recurso de alta preciosidade. A gestão do conhecimento precisará estar  presente em todas as ações que tomamos dentro ou fora das organizações. São de extrema urgência as ações no sentido de controlarmos e extrairmos o melhor do conhecimento para asseguramos nossa inserção e permanência neste imenso mercado globalizado e de alta competitividade.

Enfim, a sociedade da informação e do conhecimento está trazendo novos conceitos e práticas de gestão, e os nossos governantes e empresários de todos os setores de nossa economia precisam se movimentar no sentido de não proteger nosso mercado, porém investir uma massa de recursos necessários para o desenvolvimento de tecnologias, visando criar sustentabilidade para que nossa economia realmente gere riquezas reais,

para que então, possamos falar em mercado aberto e proteção orgânica para conviver com crises, sem a necessidade de pacotes de última hora, que na verdade fragiliza ainda mais a dinâmica em direção a modernidade.

ROLL CALL: A política de competitividade não deve ficar restrita aos países ricos, que têm grandes centros de P&D, nem focar apenas os setores escolhidos pelo governo ou a priorizar a formação dos melhores estudantes que apresentam para a pesquisa. A competitividade deve ser sustentada em outros dois pilares:

. O primeiro é a educação moderna –ou seja, a que fomenta a criatividade e o espírito crítico- para totalidade da população.

. O segundo pilar é a execução: O estado deve assegurar que as boas idéias sejam facilmente realizadas, possibilitando, assim, a criação de novas iniciativas

Empresariais, apoiando, inclusive, idéias “estranhas”.

Autor: Xavier Sala-i-Martin é economista, professor na University, Nova York, Estados Unidos, e assessor-Chefe do Word Economic Forum.

OVERVIEW:

A economia mundial está começando a traçar uma nova rota para produtos, serviços e investimentos. Com a recuperação ainda que lenta dos EUA, a desaceleração da economia chinesa e a crise da zona do euro, sinalizam mudanças reais nas relações internacionais do comercio, além das relações diplomáticas. Nos últimos números de nossa pauta de exportação, constatamos a presença significativa da pequena recuperação da economia Americana.

Nos meses de janeiro e fevereiro, a nossa balança comercial registrou um  aumento da participação chinesa de 0,3%, e um aumento importante da participação dos EUA em torno de 39,0%, nas duas situações a comparação está sendo feita com os mesmos meses do ano de 2011, estes aumentos estão bastante distante do necessário para reduzir o déficit nessa via bilateral.

O nosso país tem uma pauta de exportação bastante frágil, onde a concentração em commodities é muito grande, haja vista a participação do minério de ferro, que contribui com 30% da pauta, constituindo-se a China no comprador maior.

A nossa presidenta e seus assessores, precisam urgentemente de um redesenho comercial do mapa de alianças estratégicas, visando reestruturar a nossa balança comercial e desenvolver novos conceitos, produtos e serviços, construindo assim, novos pilares de sustentação de nossa balança comercial. Quero crer, que as viagens feitas ao Exterior, inclusive a que está em curso  na terra do tio Sam, sejam frutíferas no ponto em questão.

N.R: Embora seja importante a preocupação com a crise da zona do euro, desaceleração da economia chinesa e a recuperação da economia americana, não vejo com bons olhos a criação de zona de conforto para a indústria brasileira, chamada de política industrial, medidas protecionista, que poderá gerar uma acomodação, retardando o avanço de nossa competitividade. O correto neste caso seria o investimento na política de desenvolvimento industrial, com o objetivo de dotar os nossos produtos de uma forte capacidade competitiva, além da solidificação de nossa infra-estrutura. Em nosso país, a noção de valor perde-se diante dos altos custos de produção e da baixa competitividade de algumas áreas industriais. Em um país que caminha para o desenvolvimento e já é imensamente rico em recursos naturais, é fundamental ter bases industriais e agropecuárias consolidadas, que possam dar sustentabilidade ao pujante mercado interno e, exportar e gerar as divisas tão importantes para o equilíbrio das contas externas.

O Brasil já deixou para traz há muito tempo este tipo  de política, e todos sabemos que pagamos um alto preço. O protecionismo é uma política de alto risco, que impede a modernidade de entrar em nosso território e retarda a abertura de novos mercados para os nossos produtos.

Obs. O pacote é composto de algumas medidas coerente. O conjunto do pacote que é perigoso.

No resumo das questões colocadas acima, reafirmo o grito de “Fique Alerta Brasil”.

REFLEXÃO:

“O conhecimento pode ajudar ou inibir a inovação, mas quando vários

Conhecimentos se misturam aí a inovação acontece”.

Autor: Dorothy Leonard

UP-GRADE: “A Voz do Líder”( Arte e Comunicação nos palcos da Gestão. Autor: Rita Fucci-Amato

SINOPSE:

Neste livro, Rita Fucci-Amato oferece ao leitor uma visão inusitada e metafórica do papel do líder. Com maestria, ela enfatiza que A voz do líder deve vir junto com a audição, acurada para ouvir e não apenas para escutar, e com a visão, para não simplesmente ver, mas principalmente enxergar. O objetivo desse livro é relacionar a figura do maestro, considerada por excelência o símbolo máximo da liderança, com as questões que este enfrenta no seu dia a dia na direção de equipes musicais. Por essa analogia, o leitor é conduzido às questões de comunicação verbal e não verbal técnicas de apresentação, orientações sobre saúde vocal e muitos outros temas. O livro traz um programa de exercícios apto a prepará-lo para situações de comunicação cotidianas e especiais, focando-se o uso da voz como meio de influência e expressão.

 

Uma boa semana!
Prof. Wolgano N. Messias
Doutorando em Sociologia Econômica
CEO do Instituto de Tecnologia Avançada em Gestão do ES – ITAG-ES

Consultor em Gestão e Membro do NUEAGEM ( Núcleo de Estudos Avançados em Gestão e Empreendedorismo da Faculdade Novo Milênio-VilaVelha-ES.)
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